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Centenário de um dos criadores da Fundeste/Unochapecó, Plínio Arlindo De Nes

Comunidade

Plínio Arlindo De Nes foi uma grande liderança, especialmente para Chapecó e o Oeste catarinense. Sua importância reverbera até hoje, seja pelas homenagens em diversos espaços que levam seu nome, ou mesmo pelo seu legado, marcado pelas muitas conquistas que trouxe para a cidade e toda região. Entre tantas em que esteve à frente, está a criação da Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste), a mantenedora da Unochapecó. Por isso, nesta segunda-feira (08/03), data em que ele completaria 100 anos de idade, prestamos uma homenagem a esta importante figura da nossa história, que, entre diversas coisas, acreditou no poder do ensino superior para transformar a vida das pessoas e da comunidade do Oeste catarinense. 

“Plínio foi um grande empreendedor, uma pessoa de muita visão. Naquela época, na década de 1970, quando criou a Fundeste, era secretário de Negócios do Oeste, órgão criado pelo Governo do Estado para atender as necessidades de toda a região”, comenta o presidente da Fundeste, Vincenzo Mastrogiacomo.

Plínio foi uma importante liderança para o Oeste 

Antes da criação da Fundeste/Unochapecó, cursar ensino superior era algo distante e para poucos. Afinal, os moradores do Oeste precisavam se deslocar até grandes centros, como Florianópolis, Curitiba ou Porto Alegre para buscar profissionalização. “Com a criação da Fundeste, junto com outras lideranças, ele trouxe o desenvolvimento cultural e técnico para o Oeste e isso sem dúvida faz dele um grande personagem da história da nossa Instituição e de toda a região”, acrescenta o presidente.

Além de ajudar a criar a Fundeste, Plínio foi o primeiro presidente da Fundação e aluno da primeira turma da Universidade, no curso de Pedagogia. Por isso temos motivos de sobra para homenagear seu grande feito. “Plínio Arlindo De Nes foi uma grande liderança e um visionário. Almejava trazer para o longínquo Oeste Catarinense uma Universidade. Para a época era algo que se apresentava muito distante, porém foi como uma semente plantada naquele momento que fez com que vários outros acontecimentos se somassem a este sonho, culminando na execução do projeto Unochapecó”, reforça o reitor da Universidade, professor Claudio Jacoski. 

O reitor também comenta que Plínio deixou marcas em vários setores da nossa economia, tornando-se um líder que fez história em Chapecó.

“A Unochapecó se sente feliz e honrada em lembrar este centenário de alguém que tanto bem fez para nossa Universidade e para toda nossa comunidade”.

História

Plínio Arlindo De Nes, como empresário e homem público, foi uma das principais lideranças de Chapecó e região. Nascido na cidade gaúcha de Encantado em 08 de março de 1921, ele faleceu no dia 7 de fevereiro de 1995, devido a complicações cardíacas.

Quando chegou no Oeste Catarinense aos 21 anos, em 1942, estabeleceu-se no ramo madei­reiro e em 1952 participou do processo de fundação do Frigorífico Chapecó, embrião das Organizações Chapecó. Nesse grupo empresarial, que chegou a ser uma das principais agroindústrias do Brasil nos ramos de aves e suínos, foi diretor-presidente e presidente do Conselho Superior de Administração.

Como político, líder empresarial e comunitário, Plínio Arlindo teve em sua trajetória inúmeras participações, como na criação do ensino superior em Chapecó, e foi um dos artífices do surgimento, manutenção e crescimento da Associação Chapecoense de Futebol. Como homem público foi um dos responsáveis pela implantação da telefonia, da eletrificação rural e da rede de estradas no Oeste de Santa Catarina.

No poder público e na comunidade

No poder público, Plínio Arlindo foi vereador em Chapecó (1946/55), prefeito do município (1956/60), deputado estadual (1962/66) e secretário de Estado da Secretaria dos Negócios do Oeste (1969/75). Atuou, ainda, como diretor-presidente do Banco de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Badesc) e membro do Conselho Consultivo da Companhia de Desenvolvimento de Santa Catarina (Codesc), de 1976 a 79.

Na atuação comunitária, presidiu a Fundação Hospitalar e Assistencial Santo Antônio, de 1960 a 62, e foi fun­dador e presidente da Sociedade Ginásio de Chapecó. Coordenou a comissão de criação da Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste), hoje mantenedora da Unochapecó, foi seu primeiro presidente, em 1970, e presidiu o Conselho Delibera­tivo da instituição, de 1972 a 82. Foi presi­dente de honra da Associação Chapecoense de Futebol e do Clube Recreativo Chapecoense e um dos principais incentivadores do automobilismo, do kartismo e do vo­leibol em Chapecó. No setor agroindustrial, foi presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados de Santa Catarina, no período 1981/82, e participou de outras entidades do segmento.

Inúmeras homenagens

O nome de Plínio Arlindo De Nes, como reconhecimento de di­versas comunidades do Oeste Catarinense, hoje identifica escolas, ginásios de esportes, auditórios, ruas, praças e estradas. Sua atuação o levou a receber inúmeras homenagens, entre as quais: Medalha do Mérito Anita Garibaldi, do Estado de Santa Catarina; Comenda do Congresso Na­cional; Homenagem da Avicultura Catarinense, pela Associação Catarinense de Avi­cultura; Troféu do Mérito Avícola Nacional, concedido pela União Brasileira de Avicultura, em 1989; título de “Cidadão Catarinense”, conferido pela Assembleia Legislativa, em 1991; e Comenda da Ordem do Mérito In­dustrial Brasileiro, concedida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em 1993.

Plínio Arlindo também recebeu, entre outras, as seguintes distinções: Homenagem Especial da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc); títulos honoríficos de “Cidadão Honorário” dos municípios catarinenses de São Carlos, Maravilha, Abelardo Luz, Palma Sola, Palmitos, Xaxim e São Lourenço do Oeste; e Troféu “Os Pioneiros”, conferido pela revista Expressão, Besc e Federação das In­dústrias de Santa Catarina (Fiesc), em 1992.

 

*Com informações, Extra Comunica

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