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Evento contou com a presença de jornalistas que atuam na região

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Em comemoração ao Dia do Jornalista, celebrado em 7 de abril, o curso de Jornalismo da Unochapecó e o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, promoveram na última quarta-feira, 9 de abril, um debate com a temática "Para onde vai o Jornalismo?”. Foi levantada a discussão sobre o futuro do jornalismo diante do avanço da tecnologia e da internet, contextualizando as características de cada meio de comunicação e os desafios que o jornalista enfrenta em cada um deles.

fotoPara debater o assunto quatro jornalistas foram convidados. Uma das convidadas foi a editora do jornal Diário do Iguaçu, Sônia Giaretta, que explanou sobre a instantaneidade do Jornalismo Online. Ela ressaltou que os jornais impressos não vão deixar de existir, pois ambos possuem um público diferente. Sônia, ainda afirmou que os leitores de jornais impressos pertencem à outra geração e mesmo possuindo acesso à internet continuam fiéis ao jornal. O debate foi aberto à participação e perguntas de todos os presentes. O acadêmico Alessandro Leão, do quinto período, questionou sobre a publicação das grandes reportagens. Na opinião dele pouco aparecem nas mídias. Para responder a questão, Sônia justificou: “O próprio público prefere notícias mais breves. É necessário tempo e dedicação para apuração mais detalhada das informações, e sempre que possível existe o aprofundamento dos fatos”.

Cada convidado pertence a uma área do jornalismo. Eles tiveram a oportunidade de relembrar o início de sua trajetória profissional. A assessora da Universidade Federal da Fronteira Sul e repórter do site Chapecó Mais, Lilian Simioni, participou do debate representando o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina. Conforme ela, não existe uma receita pronta que diga para onde vai o jornalismo, mas o jornalista, enquanto pessoa deve encarar as novas possibilidades e estudá-las. “Estou descobrindo novas possibilidades através do Jornalismo Online. Até inventei um termo para definir sua periodicidade, 'momentário', ou seja, é a todo instante, a todo momento um novo fato, não existe hora certa para publicar”, relata.

Ao contrário do Jornalismo Online, a repórter da RIC TV Record, Juliana Vinhas, afirma que a televisão se caracteriza pela hora marcada. “Já pensamos muitas vezes que a televisão poderia seguir o mesmo ritmo da internet, de noticiar imediatamente. Mas uma das características mais fortes da TV é justamente a hora marcada, que fideliza o público”, afirma Juliana.

O professor do curso de Jornalismo Hugo Paulo Gandolfi de Oliveira, que representou a área acadêmica, coloca que a importância de fomentar o debate sobre o jornalismo e as suas tendências está no fato de que os jornalistas e universitários precisam de mais discussões voltadas a esse assunto. O professor argumenta que, independente do meio onde a notícia será veiculada, é necessário preparo para exercer a profissão, levantar e processar as informações. “O jornalista tem que estar bem informado, ler bastante, estudar, ter conhecimento das diferentes plataformas para fazer seu trabalho”, explica.

 

 

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