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Equipe do Ceom tem projetos aprovados no Edital Elisabete Anderle

Cultura

No segundo semestre de 2022, a equipe do Centro de Memória do Oeste (Ceom) submeteu projetos ao Edital de Concurso Público Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura. Trata-se de uma iniciativa do governo do Estado de Santa Catarina, que tem como objetivo apoiar financeiramente projetos culturais em diferentes áreas do conhecimento e expressões artísticas. Quatro projetos apresentados pelos pesquisadores da Unochapecó foram aprovados e serão desenvolvidos ao longo de 2023.

Para a coordenadora do Ceom, professora Mirian Carbonera, que também teve proposta aprovada no edital, “as ações desenvolvidas com os projetos aprovados em editais públicos visam a preservação e comunicação da nossa história e cultura, da nossa memória que é patrimônio de todos nós. Esses editais são fundamentais para a proteção e valorização do nosso patrimônio, tanto para as gerações do presente como para o futuro”.

Conheça os projetos aprovados

Proposto pelo técnico Ademir Miguel Salini, documentalista do Ceom, o projeto ‘A Memória Cartográfica do Oeste catarinense: preservação e informatização dos mapas históricos arquivados pelo CEOM’ está em fase de execução. O objetivo é garantir a preservação e a informatização do acervo cartográfico produzido no contexto da colonização do Oeste catarinense, datado de 1920 a 1970. 

As atividades do projeto consistem nas etapas de identificação, higienização, intervenção curativa, organização, digitalização e arquivamento destas importantes fontes históricas. Segundo Salini, o desenvolvimento deste projeto possibilitará “o acesso de forma democrática e gratuita, tanto às gerações presentes como futuras, que buscam estudar e conhecer a história da colonização através dos mapas, enaltecendo a memória regional e promovendo a valorização deste importante Patrimônio Documental”. 

Com o objetivo de revisitar a coleção do acervo arqueológico proveniente do Reservatório da UHE Foz do Chapecó, o projeto ‘Preservação e organização do acervo arqueológico do Núcleo de Estudos Etnológicos Arqueológicos do CEOM/Unochapecó’ foi proposto pela técnica Aline Bertoncello. A principal ação do projeto é de realizar um diagnóstico acerca do estado de conservação dos salvaguardados, advindos de pesquisa arqueológica para obtenção de licenças para o funcionamento desta usina. Após isso, serão realizados processos de organização, identificação e alocação adequada dos itens. 

A técnica Adrieli Wenning Rodrigeri propôs a realização do ‘I Encontro de Formação em Patrimônio Cultural: Interfaces entre Museu, Comunicação e Conservação de Acervos Materiais’. O curso é destinado a profissionais que atuam direta ou indiretamente com acervos culturais, com ênfase em materiais arqueológicos, etnográficos e indígenas. Serão 20h de aulas teóricas e práticas sobre duas importantes etapas do processo curatorial: conservação e comunicação. O objetivo é fortalecer vínculos, parcerias e redes de colaboração entre profissionais de museus, pesquisadores indígenas e não-indígenas, professores e demais interessados. O curso está previsto para acontecer nos dias 22 e 23 de junho.

Já o projeto ‘Difusão da história e cultura material Guarani da bacia do rio Uruguai’, proposto pela professora Mirian Carbonera, tem como objetivo resgatar, valorizar e conservar a cultura material presente nos museus que representa grande parte da memória histórico-cultural e artística destes povos. Para isso, serão visitados  museus municipais e universitários da região que contenham coleções arqueológicas referente aos Guarani pré-coloniais, as peças serão fotografadas e medidas. 

De posse das informações das coleções, será produzido um catálogo digital e disponibilizado gratuitamente na página do CEOM/Unochapecó. “Espera-se com essa proposta, redescobrir a história e difundir a arte guarani pré-colonial da bacia do rio Uruguai, assim como ter coleções bem acondicionadas e identificadas visando sua preservação e com boas condições de uso para diferentes segmentos da sociedade, como a educacional, artística, comunidades indígenas e para o público geral”, explica Mirian.

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Patrimônio cultural
Fomento à cultura
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