Estudante representa a Unochapecó em evento científico em Curitiba
Texto Ícaro Colella*
Além de replicar os conhecimentos e produzir ciência, as pesquisas produzidas na Unochapecó não ficam só dentro da Universidade. Exemplo disso é a estudante do 6º período do curso de Engenharia Elétrica da Unochapecó, Maria Vitória Mohr Weirich, que esteve em Curitiba (PR) para participar do 'XI Simpósio de Pesquisa e Extensão Acadêmica (SPIC)', na Unicuritiba. O projeto 'Controle de Temperatura de Sistemas Hidropônicos', desenvolvido por Maria Vitória, Ederlam Edilson Stenzler e Marcos Vinícius Lando, foi apresentado no dia 29 de outubro.
O trabalho propôs a construção de uma estufa hidropônica. O processo de hidroponia consiste na substituição do solo por uma solução nutritiva, ou seja, a planta será cultivada em uma solução que contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento em específico, o que torna o controle do cultivo mais eficiente. Segundo a estudante, a grande importância desse cultivo está no fato de produzir alimentos mais nutritivos e livre de agrotóxicos, visto que, como é possível controlar todos esses parâmetros durante o plantio, não é mais necessário o uso de agrotóxicos, além de gerar um cultivo mais produtivo e em menos tempo.
O coordenador do curso, professor Ademar, considera que o projeto contribui para o desenvolvimento de novas tecnologias de controle de temperatura e umidade em estufas hidropônicas, e também coloca a Unochapecó em destaque na pesquisa científica. "O trabalho apresentado demonstra o reconhecimento, por parte de outras universidades, das pesquisas realizadas no curso de Engenharia Elétrica da Uno. Além disso, a pesquisa permite o cultivo de produtos mais saudáveis, com alta produtividade e qualidade".
A estudante recebeu Menção Honrosa pela apresentação e tem o sentimento de missão cumprida e reconhecimento pelo trabalho realizado. "Acredito que esse projeto contribui na construção científica e proporciona aos estudantes uma oportunidade de aprendizado. Além de incentivar a produção de alimentos mais nutritivos e menos prejudiciais à saúde humana. Sem contar que futuramente pode se transformar em um negócio", finaliza Maria Vitória.
*Estagiário sob supervisão de Gabriel Kreutz