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Entre as causas estão o não pagamento de dívidas atrasadas e o mal planejamento financeiro

Geral

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve aumento de 4,47% em relação ao mês anterior. O ICC mede as perspectivas financeiras dos indivíduos que constituem família e como essas pessoas se comportam em relação à situação econômica do país. Esse aumento no índice é influenciado, principalmente, pelas boas perspectivas econômicas atuais do país, como indica a pesquisa. O estudo é realizado pela Unochapecó, através do Observatório Socioeconômico (Observa) do curso de Ciências Econômicas.

De acordo com os dados do Observa, em julho, os homens estão mais otimistas financeiramente quanto ao poder de compra, registrando um aumento de 10,83% comparado a junho. Entre as mulheres, também foi observado um aumento, porém menor, de 1,44%. A categoria de pessoas com rendimentos de até R$ 1.500,00 mensais apresentou aumento na propensão média a consumir. O número passou de 63,46% para 64,14% neste mês. Esse cálculo é feito de acordo com a média de gastos em relação a renda média do entrevistado.

O grupo de indivíduos com renda entre R$ 1.500,00 e R$ 3.000,00 teve um aumento de 23,03% em relação ao otimismo econômico. Isso representa uma melhora na perspectiva financeira, de acordo com a situação apresentada pelos entrevistados. Já a faixa de renda superior a R$ 3.000,00 mensais registrou a mesma tendência do mês anterior com aumento de 8,64%. Desde janeiro deste ano, o Índice de Confiança do Consumidor apresentava variação negativa motivado pela aquisição de novas dívidas (a pagar). No entanto, a partir de junho houve uma tendência de melhora, em razão da quitação dessas obrigações.

Índice de Condições Econômicas (ICE)

Em julho o ICE - que projeta a situação financeira de famílias e condições da econômicas do país - registrou aumento de 0,07%, em relação a junho. Nota-se que os indivíduos estão mais confiantes no que se refere às suas condições financeiras. Dentre as categorias que explicam esse comportamento, destaca-se o aumento nas condições econômicas dos consumidores na categoria até 24 anos que teve aumento de 13,63%. Outra elevação foi relativa à faixa salarial de pessoas que recebem de R$1.500 a R$ 3.000 mensalmente, que chegou a 20,88%. Tais fatores são motivados pelo pagamento das contas que gera uma projeção mais confiante dos consumidores.

Índice de Expectativas de Consumo (IEC)

No que tange ao comportamento das expectativas de consumo, o IEC indicava queda, porém neste mês teve uma melhora significativa, devido ao pagamento de parte das dívidas feitas no início do ano. O índice registrou um aumento de 8,10%, o mesmo montante de novembro de 2013. Todas as categorias analisadas impulsionaram o aumento do índice, destacando-se as classes de renda de R$ 1.500,00 a R$ 3.000,00, que com o aumento de 24,49%. Desse modo, entende-se que o poder de compra dessa classe será maior neste mês. Consumidores do sexo masculino também apresentaram boas perspectivas de consumo, com crescimento de 20,12% em relação ao mês anterior (junho).

De forma geral, os consumidores chapecoenses pretendem gastar menos no mês de julho, em média R$ 878,34, o que representa uma propensão média a gastar 48,27% da sua renda, 3,70% a menos que no mês anterior. Já em comparação entre os sexos, o gasto médio mensal dos homens (R$ 949,56) é mais elevado do que o das mulheres (R$807,11).

Índice de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (IEIC)

Em julho, o IEIC, apresentou variação negativa significante de -12,87%, comparado ao mês passado. Entre os fatores que proporcionaram essa redução está a liquidação de dívidas, além de não haver no período uma data comemorativa significativa que favoreça a aquisição de novas contas. Do total dos chapecoenses entrevistados, 51,10% estão endividados em julho. No mês passado, o número registrava uma taxa de 63% de endividados, ou seja, com contas a pagar e não em atraso. Dentro os endividados neste mês, 11,20% encontram-se inadimplentes, isto é, com as dívidas atrasadas. Segundo o levantamento, as causas desse aumento são a falta de capacidade de percepção em pagar as obrigações e o mal planejamento financeiro.

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