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Preço do cesto básico aumenta 2,01% em Setembro

Mercado

Após três meses de queda, o cesto básico em Chapecó apresentou elevação de 2,01% em setembro. Isso significa que neste mês, o custo monetário do cesto teve um aumento de R$ 27,15. Com esta variação, o consumidor chapecoense passa a necessitar de 1,38 salários mínimos para adquirir os produtos. Os resultados são da pesquisa realizada mensalmente pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, em parceria com o Sindicato do Comércio (Sicom). Os dados foram coletados nos dias 02 e 03 de setembro, em dez estabelecimentos da cidade, considerando o consumo de famílias que recebem de 1 a 5 salários mínimos, conforme a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF).

Entre os itens que integram o cesto, a cenoura apresentou a maior redução de preço (-41,77%). De acordo com o site da HF Brasil, isso se explica com as altas produtividades das lavouras, que aumentaram a disponibilidade da mercadoria nos mercados. O tomate também é outro produto que teve queda significativa (-37,88%) por causa da intensificação da primeira parte da safra de inverno, aliada a períodos menos rigorosos de frio.

Por outro lado, o produto que mais contribui para o aumento no custo do cesto básico foi a banana, que registrou aumento de 61,22% nos preços. Segundo o Agrolink, essa elevação ocorre por conta do impacto das mudanças climáticas na produção agrícola, e o efeito que as temperaturas de inverno e a mudança das chuvas têm em culturas tropicais, como é o caso da banana.

Assim, o custo do cesto passou de R$1.351,34, em agosto, para R$ 1.378,49, em setembro. Na comparação dos últimos doze meses, é possível observar que em setembro de 2018, esse custo era de R$1.303,69. Isso representa um aumento de 5,74%.

 

Subgrupos

Analisando separadamente os grupos e subgrupos que compõe o cesto básico, observam-se variações anuais mais significativas em relação à comparação entre agosto e setembro de 2019. Os produtos alimentares aumentaram 1,79% entre os meses de agosto e setembro deste ano, e 6,32% na comparação com o mesmo período do ano passado. Neste subgrupo, quem mais sofreu aumento no último mês foram os semi-industrializados (5,68%), e os que mais reduziram foram os itens in natura (-3,51%).

Entre agosto e setembro, os produtos não alimentares apresentaram aumento de 2,60%, e crescimento de 6,56% entre setembro do ano passado e setembro deste ano. Neste período, em 2018, o subgrupo custava R$102,04, e agora, passa a custar R$ 108,73. 

Já com relação ao grupo dos tarifados, houve aumento na comparação do último mês. O custo com esse grupo passa de R$310,04 em agosto, para R$317,67. Segundo a pesquisa, a grande responsável por esse aumento foi à energia elétrica, que apresentou alta de 5,51%, devido à bandeira vigente do mês de agosto ser a vermelha. Ressalta-se que o cálculo da energia é feito com taxas e bandeiras do mês anterior a divulgação do boletim, levando em consideração a forma de cobrança da Celesc.

 

Cesta básica

A cesta básica é a síntese dos preços de treze dos principais produtos que compõem o cesto básico. São eles: açúcar, arroz, café moído, carne bovina, farinha de trigo, feijão preto, leite, banana, margarina, óleo de soja, pão francês, batata inglesa e o tomate. Em setembro, estes produtos também apresentaram aumento, de 0,36%.

O custo da cesta básica passou de R$319,05, em agosto, para R$320,20 neste mês, o que equivale a um aumento de R$1,15. Se comparado os últimos doze meses, nota-se um aumento de 7,62%, já que em setembro de 2018, o custo da cesta era de R$ 297,52. Com este aumento, o consumidor continua necessitando de 0,32 salários mínimos para adquirir todos os itens.

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Ciencias economicas
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