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Campanha nacional busca conscientizar população sobre a doação de órgãos

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Entre os dias 22 a 27 de setembro lembra-se a Semana Nacional de Doação de Órgãos. Em razão disso, a equipe da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) da Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira, mantedora do Hospital Regional do Oeste (HRO), realizou nessa terça-feira (23) uma atividade para conscientizar a comunidade através de conversas e materiais informativos a importância de ser um doador.

Essa ação tem como objetivo identificar potenciais doadores e fazer com que mais pessoas digam aos familiares o desejo de ser um doador, pois como explica psicóloga do CIHDOTT, Sonia Smaniotto, o maior entrave é a dificuldade causada pela falta de informação ou a falta de clareza na hora de informar o desejo de ser doador. “Ninguém se imagina doador, nem como alguém que pode precisar de um órgão, até vivenciar algum caso”, comenta Sonia.

doacao de orgaos 2014

A psicóloga esclarece que a partir do momento em que morte cerebral da pessoa é comprovada – morte da qual o número de órgãos aptos à doação é maior –, começa todo um trabalho de uma equipe multiprofissional para acolher a família e fazer o acompanhamento. “Às vezes há o diagnóstico, mas a família reluta em aceitar, sofrendo e se desgastando emocionalmente, criando esperanças, tendo gastos, quando sabe-se que são os aparelhos que mantêm a pessoa 'viva' e nós entramos nesse momento para confortar e dar continuidade aos procedimentos”, esclarece.

No começo ela achava estranho doar os órgãos. Mas aos poucos Larissa Restelatto, acadêmica do 6º de Odontologia, foi percebendo não há motivo racional que argumente a não doação, embora o lado emotivo da perda de um familiar implica na decisão. Ela concorda com Sonia, sobre “pôr-se no lugar”, isto é “esse tipo de campanha, de mobilização, é importante porque alerta as pessoas e expande o olhar. E isso é muito importante, pois, literalmente, a pessoa que morreu não vai mais utilizar e se existe alguma forma de doar, não existe porquê opor-se”, declara a jovem.

Para Sonia, o cenário tem mudado. As pessoas têm percebido a importância do ato da doação, mas claro, é preciso continuar com as campanhas. “Anteriormente as negativas eram maiores, existia pouco entendimento. Mas há um ato imprescindível: comunicar os familiares, pois assim as chances de aumento das doações é maior”. Neste sábado, a equipe estará na praça Coronel Bertaso, no Centro de Chapecó, das 9h às 16h para continuar com a campanha e esclarecer a comunidade. 

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