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Uno faz parte de programa de pesquisa aprovado como 3º melhor do país

Educação

Desde 2014, a Unochapecó, através do Laboratório de Entomologia, participa do grupo de pesquisa com semioquímicos na agricultura do programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT). No mês de maio deste ano, o grande projeto, que envolve as 12 Universidades do programa, ficou em terceiro lugar na classificação por mérito, entre os 256 projetos aprovados no Brasil. Até 2021, as Instituições de Ensino vão receber recurso financeiro para desenvolver pesquisas ligadas à área de estudo.

unoO programa, que desenvolve pesquisas em diversas linhas, é uma realização do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Inicialmente, entre 2009 e 2013, o grupo era composto pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ - USP) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Em 2014 foi aberto um novo edital, oportunizando a participação de outras universidades, entre elas, a Unochapecó.

A avaliação dos projetos elaborados por todo o Brasil foi feita por especialistas da América do Norte e Europa. No grande projeto, cada Universidade desenvolve um subprojeto dentro de uma das linhas de pesquisa do grupo. De 2015, ano que o projeto entro em vigência, até 2021, cada Instituição vai receber um valor que será repassado anualmente para desenvolver os subprojetos.

Sinais químicos em insetos

Na Unochapecó, a elaboração do subprojeto foi coordenado pelo professor Doutor de Ciências Biológicas e do mestrado em Ciências Ambientais, Daniel Albeny Simões, e envolveu o Laboratório de Entomologia da Universidade. A pesquisa, que está dentro da temática “Semioquímicos nas interações inseto-inseto e inseto-planta”, é intitulada “Interações entre predador e presa em ambientes terrestres e aquáticos mediados por sinais químicos”.

De acordo com o professor, o objetivo é identificar as substâncias químicas que são liberadas por predadores e como será possível utilizar elas para fazer o controle de mosquitos. “É um estudo comportamental de ecologia de mosquitos, que será feito em um ambiente de mata. Nossa ideia é saber como os sinais químicos liberados pelos predadores, dentro de recipientes em que os mosquitos são criados, afetam a estrutura daquela comunidade”. Daniel afirma ainda, que a comunidade de insetos que vivem nesses recipientes são vetores de doenças, “e todas as ferramentas que você puder usar para entender a ecologia destes mosquitos são importantes”.
Com o incentivo, o laboratório pretende ampliar as pesquisas nesta linha, envolvendo mais estudantes e professores. “A ideia é que a partir deste subprojeto, nós possamos iniciar pesquisas com os estudantes do mestrado e da graduação. Aqui no laboratório, todos bolsistas e acadêmicos poderão trabalhar com esta temática”, sublinha o professor.

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Entomologia

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