Entre 21 e 24 de março, estudantes e professores da Unochapecó participaram do 12° Congresso Internacional da Rede Unida (12CRU) que aconteceu na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), de Campo Grande (MS). Motivadas pelo tema “Diferença sim, Desigualdade não: Pluralidade na Invenção da vida”, mais de três mil pessoas de todos os estados do Brasil e de países do exterior participaram do evento.

O maior evento de educação e saúde da América Latina contou com uma programação extensa e diversificada: oficinas, rodas de conversas, távolas, fóruns e seminários internacionais, vivências nos territórios, mostras fotográficas, reuniões e tendas com atividades culturais. Todos voltados para discussão e debates sobre saúde a partir da realidade dos participantes.

Na cerimônia de abertura a presidente do 12CRU, Vera Kodjaoglanian, ressaltou os números do Congresso. “São 16 países além do Brasil, três mil trabalhos aprovados e enviados por diversos estudantes, professores, pesquisadores e movimentos sociais, tanto do Brasil quanto de outros países. O congresso conta com 187 rodas de conversa; 110 távolas com temas de maior relevância; 45 oficinas de trabalho de formação e de produto; 9 seminários nacionais; 7 fóruns internacionais; a Tenda Saúde Fazendo Arte e a Tenda Paulo Freire. Também, 450 monitores e estudantes estão contribuindo para a realização do congresso, provenientes de quase todos os estados do Brasil”

Além de vivenciar a diversidade e a discussão dos assuntos, os acadêmicos e professores da Unochapecó, participaram de apresentações de trabalhos, como a estudante do 7° período de Farmácia, Adriana Carolina Bauermann, que apresentou três trabalhos sobre o projeto Vivência e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde (VER-SUS) Oeste SC. Ela relata que além do momento ser enriquecedor na troca de conhecimentos, “o congresso foi uma experiência totalmente diferente e transformadora, pois não conhecia nenhum outro evento nesse formato, em que pudéssemos sentar em rodas de conversa e discutir ideias, não apenas ouvir, mas participar ativamente em praticamente todos os momentos, na construção do conhecimento e na desconstrução de paradigmas”.

Na cerimônia final do Congresso foi redigida a Carta de Campo Grande, a qual foi aprovada pelos congressistas como documento oficial do evento.