Ao folhear as páginas de um jornal impresso é possível ver muito mais do que notícias. Elas trazem também histórias e memórias, que se tornam importantes patrimônios documentais para atuais e futuras gerações. Em Chapecó, a valorização desses documentos históricos é levada a sério pelo Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (Ceom/Unochapecó). Isso porque, o Ceom é responsável pelo projeto denominado 'Memória Impressa: preservação e difusão dos jornais históricos de Chapecó', que tem como objetivo preservar antigos periódicos do município, datados de 1940 a 1950. A atividade é patrocinada pela Prefeitura de Chapecó, por meio da Secretaria de Cultura, do Fundo Municipal de Cultura, e do Edital Municipal de Fomento e Circulação das Linguagens Artísticas de Chapecó 2018.

O processo que envolve a preservação dos jornais consiste no desmonte das encadernações de cada periódico, da higienização, digitalização, reconstituição do suporte, recolagem, costura, confecção das capas e, por fim, o armazenamento. De acordo com o documentalista do Ceom e um dos envolvido no projeto, Ademir Miguel Salini, em média, cada encadernação de jornais leva de 15 a 20 dias para ser finalizada. Até o fim do projeto, que segue até dezembro deste ano, serão realizadas aproximadamente 12 encadernações.

Além de Ademir, a ação, que está no seu primeiro mês de execução, conta com participação da historiadora Eliana Bocega e de duas estagiárias do Centro de Memória, que reúnem-se no laboratório de higienização e conservação do Ceom para realizar as encadernações.