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A expectativa da inspeção de segurança

Inovação

Texto Gabriel Kreutz*

 

O dia começou cedo nesta quinta-feira (29/11). Não eram bem seis horas da manhã e a maioria da equipe Fórmula Uno, que chegou ontem (28/11) em Piracicaba já estava em pé. Isso porque era a primeira vez em que os estudantes poderiam manusear o carro já nos boxes do evento. E neste dia todas as equipes tiveram que passar, primeiramente, pela inspeção de segurança.

Pode parecer simples, mas é mais complicado que parece. Para iniciar nas outras etapas de avaliação da competição, o veículo precisa, primeiramente, estar de acordo com os padrões de segurança para o bom funcionamento nas provas. O carro é avaliado como um todo, levando em conta fatores que interferem no desenvolvimento dele.

Como a Fórmula SAE tem um padrão de atendimento por ordem de chegada, a equipe da Unochapecó optou por estar lá bem cedo, e mesmo assim não foi a primeira. Com isso, quando o caminhão com o veículo e todos os materias chegou, iniciou o processo de montagem e regulagem dos ajustes que ainda faltavam. Como a colagem dos adesivos dos patrocinadores, coisa que parece simples e rápida, mas exige paciência e exatidão.

Foi incrível observar como o evento foi tomando corpo, cores e barulho. Muitas pessoas, muitos equipamentos, muita criatividade com os veículos. Mesmo para participantes de regiões totalmente diferentes, o momento em que cada time trabalha em seu box é uma maneira de trocar experiências e fazer novas amizades com pessoas que estudam a mesma coisa, mas vivem realidades distintas.

Antes da revisão dos veículos, primeiro, cada equipe passou pela pré-inspeção de segurança, que avaliou materias como extintores e pneus. Depois, já passado do meio dia, chegou a hora mais temida por todos, que vai dizer se o carro está pronto para uso ou ainda precisa de ajustes. A intenção dos estudantes era levar o carro antes para a inspeção, tendo em vista que é um processo lento, realizado por diversos juízes, mas acabou atrasando. Isso porque, segundo os integrantes da equipe, eles buscaram utilizar um tempo um pouco maior para garantir que tudo estivesse funcionando, e não precisasse voltar para arrumar.

kkkknonComo é um processo devagar e tem muitas equipes participando, obviamente o grupo ficou horas esperando até ser atendido. Em meio ao sol rachando e ao cansasso visível de quem estava trabalhando no carro desde cedo, ainda havia espaço para um sentimento de ansiedade e curiosidade pela avaliação dos juízes.

Quando enfim chegou a vez da Fórmula Uno, somente dois integrantes puderam levar o carro até o local e acompanhar as opiniões dos jurados. Do lado de fora, junto com os demais, pelo que conseguíamos olhar por cima de um muro, iam se formando argumentos, soluções e especulações sobre o que estava acontecendo. Havia quem não aguentasse mais de receio, uns já estavam conformados que o resultado não foi tão positivo e alguns mais otimistas ainda acreditavam que sairia tudo bem.

Assim como demorou para chegar a vez, demorou o atendimento. Mas no fim da tarde acabou e o resultado não foi exatamente o que todos esperavam. Nada que desanimasse a equipe. Com esta avaliação, somente aumentou o número de etapas a serem cumpridas. Isso quer dizer que, nesta sexta-feira (30), antes de iniciar as provas do dia, eles terão que realizar mais uma inspeção para os juizes avaliarem se aquilo que eles pediram foi feito e o carro está apto a participar da competição.

Depois da re-inspeção, eles vão realizar algumas provas durante o dia, como a de ruído, frenagem e tilt. Será mais um dia cheio, e se depender de Piracicaba como foi hoje, teremos páginas bem quentes e com muitas emoções para contar amanhã neste diário.

 

*Jornalista do Núcleo de Produção de Conteúdo (NPC) - Unochapecó

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