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Acin Jornalismo realiza cobertura da greve internacional das mulheres em Chapecó

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Texto Laura Fiori*

 

Promover pautas invisibilizadas e trabalhar com um viés humanizado através de coberturas independentes são alguns dos objetivos da Agência de Comunicação Integrada do curso de Jornalismo (Acin Jornalismo) da Unochapecó. Na última sexta-feira (08/03), mulheres de diversos setores e movimentos se reuniram na praça central e percorreram a principal avenida de Chapecó, protestando e reivindicando seus direitos no 8M - Greve Internacional das Mulheres, que teve como tema 'pelos direitos, pela vida das mulheres, somos todas Marielle'.

A Acin Jornalismo realizou a cobertura da manifestação em parceria com os veículos de comunicação alternativos Jornalistas Livres, Catarinas e Desacato através da produção de textos e transmissões ao vivo no Facebook. Também foi realizada cobertura fotográfica, já publicada na página do curso de Jornalismo no Facebook, e a produção de um webdocumentário, que será publicado em breve. A equipe foi composta pelas professoras que coordenam a agência, a jornalista responsável, estagiários e voluntários.

A cobertura do 8M foi a primeira experiência nas atividades da agência do estudante do 5º período do curso, Ícaro Colella, que participou como voluntário. De acordo com ele, participar da cobertura na rua fez com que experimentasse a realidade do que é ser jornalista. "É importantíssimo não só cobrir, mas também fazer o trabalho com um olhar diferente. A gente cobre de uma maneira humanizada, queremos saber porque a pessoa está ali, o que sente, o que ela já passou", comenta.

Para uma das coordenadoras da Acin Jornalismo, professora Ilka Goldschmidt, a parceria com as mídias alternativas é muito relevante para projetar o curso e os estudantes nacionalmente, além de ser importante para a formação dos futuros profissionais. "Essa experiência é fundamental. A gente não pode mais preparar jornalistas apenas para os meios tradicionais, precisamos preparar-los para um mercado que se abre muito pro jornalismo mais alternativo, mais independente e mais autônomo", salienta.

A acadêmica do 5º período, Ana Laura Baldo, também participou como voluntária na cobertura. Para ela, atuar como repórter nas lives do Facebook foi um desafio. Além disso, ela frisa a importância de cobrir movimentos como o 8M. "Foi incrível poder ter um contato com essas pessoas, poder conversar com elas, ouvi-las. Dar voz a elas, para mim, estudante de Jornalismo, não tem preço", relata.

 

*Estagiária da Acin Jornalismo, sob a supervisão de Eliane Taffarel

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