O ano mal começou e o curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, em parceria com o Sindicato do Comércio (Sicom), já foi verificar nos estabelecimentos comerciais de Chapecó os valores dos produtos que compõem o cesto básico. A pesquisa aconteceu nos dias 2 e 3 de janeiro, em 10 espaços diferentes, e apresentou um aumento de 1,97% no custo do cesto em relação a dezembro de 2018. Diante desta variação, o consumidor chapecoense passa a necessitar de 1,40 salários mínimos para adquirir o cesto, enquanto em dezembro eram necessários 1,38.

O tomate comum apresentou a maior redução de preço, 44,03%. Segundo o site HF Brasil, há estoques elevados da poupa, e para a safra de verão 2018/2019 a área plantada deve reduzir em 5,4%, devido, principalmente, aos resultados insatisfatórios do plantio. Por outro lado, o repolho apresentou o maior aumento na comparação entre os meses de janeiro de 2019 e dezembro de 2018, mais de 50,06%.

No mês de janeiro, o custo monetário do cesto básico teve um aumento de R$ 25,84 ao consumidor chapecoense. O valor passou de R$ 1.313,38 em dezembro de 2018 para R$ 1.339,22 no primeiro mês de 2019. Na comparação dos últimos doze meses podem ser notados que em janeiro de 2018 o custo do cesto básico era de R$ 1.307,40, apresentando um aumento de 2,43%. Em janeiro de 2018 eram necessários 1,40 salários mínimos para adquirir o cesto, ressaltando que o salário mínimo no período era de R$ 937,00.

Analisando separadamente os grupos e subgrupos que compõem o cesto básico, nota-se que todos apresentaram aumento no mês de janeiro. O maior de todos foi o grupo de alimentares, que passa a custar o equivalente a R$ 928,17, uma vez que em dezembro era de R$ 906,31. Um dos subgrupos que compõe o grupo de alimentares que teve o aumento mais expressivo foi o in natura, que no mês de janeiro de 2019 aumentou 6,88%, custando ao consumidor R$ 222,69.

O grupo de serviços tarifados apresentou o segundo maior aumento (+ 1,30%) entre os meses de janeiro de 2019 e dezembro de 2018, passando a custar ao consumidor R$ 306,43, enquanto que no mês anterior custava R$ 302,49. Por último, o grupo de não alimentares teve um aumento de 0,05% entre janeiro de 2019 e dezembro de 2018. Esse grupo passou a custar ao consumidor no primeiro mês deste ano o total de R$ 104,62.

Cesta básica reduz 5,41% em janeiro

A cesta básica é a síntese dos preços de treze dos principais produtos que compõem o cesto básico: açúcar, arroz, banana, batata inglesa, café moído, carne bovina, farinha de trigo, feijão preto, leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate. Comparando os meses de janeiro de 2019 e dezembro de 2018, o custo da cesta básica em Chapecó, nos mercados pesquisados, apresentou uma redução de 5,41%. Isso representa o equivalente a R$ 17,47 a menos no bolso do consumidor.

Já no início de 2019 o custo da cesta básica reduz para R$ 302,21, enquanto que no último mês de 2018 custava R$ 319,48. Em janeiro de 2018 o custo da cesta básica para os consumidores chapecoenses era de R$ 319,67, redução também entre os últimos doze meses (- 5,46%). Em janeiro de 2019 o consumidor passa a necessitar de 0,32 salários mínimos para adquirir a cesta básica, enquanto que em dezembro de 2018 eram necessários 0,33 salários mínimos.