Foram divulgados nesta quinta-feira (15/02), os resultados da pesquisa do Cesto Básico do mês de fevereiro. A iniciativa é uma parceria entre a Unochapecó, através do curso de Ciências Econômicas, e o Sindicato do Comércio (Sicom). Os dados foram coletados entre os dias 07 e 08 deste mês e analisam os 57 itens que compõem o Cesto Básico, que vão desde alimentos in natura, semi-industrializados, industrializados, produtos de higiene e limpeza, até serviços tarifados, como água, energia elétrica e gás.

Os dados mostram que o consumidor chapecoense necessita de 1,32 salários mínimos para adquirir o Cesto Básico. Em comparação ao último mês do ano, quando o custo monetário do Cesto foi de R$ 1.260,20, houve um aumento de 0,29%. O valor passou a R$ 1.263,82 em fevereiro. Entre os produtos que compõem o Cesto Básico, a banana foi o que apresentou a maior redução de preço, cerca de 21,61%. Já a batata doce foi o produto que mais aumentou de preço, com uma variação de 90,92%.

Em relação ao mês de fevereiro de 2017, nota-se um aumento de 2,91% nos últimos doze meses. Ou seja, nesse mesmo período do ano passado, o custo do Cesto Básico era de R$ 1.228,11.

Cesta Básica

A Cesta Básica é formada por 13 produtos que compõem o Cesto: açúcar, arroz, banana, batata inglesa, café moído, carne bovina, farinha de trigo, feijão preto, leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate. O custo da Cesta Básica em Chapecó, nos supermercados pesquisados, passou de R$ 291,53, em dezembro do ano passado, para R$ 293,98 em fevereiro. Isso representa um aumento de 0,84%. 

Com base no salário mínimo nacional, neste mês, uma família chapecoense precisa de 0,31 salários para adquirir a Cesta Básica. Já no ano passado, nesse mesmo período, eram necessários 0,33 salários mínimos.

*Estagiária, sob a supervisão de Greici Audibert.