Durante os dias 14 e 15 de maio, 28 estudantes de licenciatura e bacharelado do 5º e 7º período do curso de Ciências Biológicas e do 5º período da Licenciatura Intercultural Indígena em Matemática e Ciências da Natureza, realizaram uma viagem de estudos para as cidades de Porto Alegre e Ametista do Sul. Acompanhados das professoras Flávia Nascimento, Ana Confortin e Mirian Carbonera, os participantes conheceram na prática o que é estudado nas disciplinas de Geologia e Paleontologia. Os estudantes da Licenciatura Indígena entenderam mais sobre o componente curricular Ecologia e Ambiente.

Na capital gaúcha, os estudantes visitaram o Museu de Ciência e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e o Museu de Paleontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Já em Ametista do Sul, eles entenderam mais sobre a extração de geodos a partir de uma mina em funcionamento, o trabalho do garimpeiro e como os minerais são processados para serem comercializados.

De acordo com a professora Mirian, em Porto Alegre os acadêmicos tiveram acesso à experiências distintas. “No museu da PUC foi possível ter uma ideia da aplicação da ciência, como transformar o conhecimento científico acessível a todos os públicos. No Museu de Paleontologia, eles puderam entender desde como o planeta se formou até os registros fossilíferos e geológicos do sul do Brasil”. Já em Ametista, foi possível ver na prática como se formam e como são extraídos alguns minerais.

A professora destaca que a experiência de observar na prática torna muito mais interessante o conteúdo estudado em sala de aula. “Os estudantes puderam ver uma grande quantidade de rochas e minerais, além dos fósseis expostos nas exposições museológicas”. Mirian sublinha, ainda, que estas experiências podem ser aplicadas na vida acadêmica e profissional deles. “Para os estudantes de Ciências Biológicas, a viagem permitiu um diálogo interdisciplinar e revelou futuras possibilidades de seguir na pós-graduação na Geologia e Paleontologia. Os acadêmicos de licenciatura puderam perceber os museus como ferramentas de ensino para além da sala de aula”, assinala.