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Confiança do consumidor Chapecoense cai no mês de setembro

Mercado

Após dois meses em alta, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) calculado para Chapecó, apresentou redução de 0,54 pontos em setembro. Neste mês, a confiança dos consumidores é de 94,49 pontos, enquanto em agosto foi de 95,03 pontos, o que representa uma variação de -0,57%. A pesquisa foi realizada pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, juntamente com o Sindicato do Comércio (Sicom), por meio do Sicom Pesquisas. Mesmo com essa pequena queda, o índice continua em alta se comparado à confiança do consumidor no mesmo período do ano anterior. Houve um crescimento de 21,81%, desde setembro de 2018, quando a confiança dos consumidores representava 77,57 pontos. 

Quanto aos resultados da economia local, Chapecó apresentou um saldo positivo na criação de empregos (0,59% segundo Caged) no mês de julho, enquanto Santa Catarina registrou aumento nas exportações, ambos fatores contribuem positivamente na confiança dos consumidores. A nível nacional, no último trimestre a economia cresceu 0,4%, no entanto, as distintas manifestações com relação as queimadas na Amazônia e queda no dólar podem ter influenciado para um sentimento retroativo na confiança dos cidadãos chapecoenses. "A confiança dos consumidores americanos foi a menor desde 2012, enquanto a dos alemães permaneceu estável. Estes resultados, assim como os resultados para Chapecó, podem estar associados a guerra comercial entre EUA e China, além da especulação de uma recessão mundial”, explica a professora do curso, Cássia Ternus.

Em agosto, a amostra da pesquisa foi composta por 121 mulheres e 108 homens de diversas faixas etárias e classes de renda. A análise é segmentada também pelas características individuais dos consumidores: gênero, idade e renda. O levantamento foi realizado entre os dias 15 e 24 de Agosto na região central do município.

Dentre todas as categorias analisadas os consumidores com idade menor que 24 anos foram o grupo que apresentou maior redução de confiança (-20,15%), seguidos de pessoas com idade igual ou maior que 65 anos (-15,38%). Dentre as categorias analisadas, todas apresentaram índices negativos. A categoria que apresentou o menor índice negativo foi a de pessoas com idade entre 24 a 45 anos (-5,23%). Na categoria de rendas, aquelas menores que R$ 1500,00 (-9,24%) foram as que apresentaram queda menos acentuada.

Subíndices 

A partir da descrição do comportamento do Índice de Confiança do Consumidor, parte-se para a análise dos principais resultados dos subíndices que o compõe: Índice de Condições Econômicas (ICE), Índice de Expectativas de Consumo (IEC) Índice de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (IEIC).

O ICE apresentou redução de -1,75%, comparado ao mês de agosto, somando 82,07 pontos. Os resultados indicam que os consumidores estão menos confiantes com relação às suas finanças e as condições para aquisição de bens duráveis, se comparadas ao mês de agosto. Com relação ao comportamento do IEC, houve um leve aumento no mês de setembro (0,02%), apresentando 102,12 pontos. Este Índice mensura o sentimento dos consumidores com relação ao futuro, tanto da situação econômica pessoal quanto do país como um todo.

O IEIC permite sondar o nível de obrigações a pagar ou em atraso que o consumidor possa ter, como por exemplo: cartão de crédito, crédito em lojas, crédito consignado, cheque especial, financiamento de carro/moto, financiamento casa/apartamento e outras dívidas. Em setembro, este Índice registrou variação positiva de 14,45%, em agosto ele representava 131,76 pontos, enquanto em setembro passou para 150,80 pontos, considerando 90% de confiança na pesquisa.

Dentre os 229 consumidores entrevistados, 59,60% estão com alguma obrigação a pagar, entre elas, o cartão de crédito aparece em primeiro lugar, seguido pelo crédito em lojas. O percentual de consumidores que disseram estar inadimplentes apresentou uma redução em setembro. Em agosto, 12,80% das pessoas endividadas também estavam inadimplentes, ao passo que em setembro esse percentual diminuiu para 8,40% dos entrevistados.

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