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Confiança dos consumidores chapecoenses aumenta 7,21%

Mercado

Os consumidores chapecoenses estão 7,21% mais confiantes em novembro. A pesquisa, realizada mensalmente pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, em parceria com o Sindicato do Comércio (Sicom), aponta que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) chegou a 77,53 pontos. O resultado positivo é explicado pela melhor percepção dos consumidores sobre a atual condição econômica de suas famílias e do país. 

Este otimismo pode ter surgido com a retomada de diversas atividades no município, o que possibilita geração de empregos. Segundo dados do Caged, Chapecó apresentou saldo positivo de quase 800 empregos no mês de setembro. Com uma recuperação contínua neste segmento, mais renda é gerada no município e mais a movimentação do fluxo econômico acelera. Mesmo assim, o valor registrado em novembro mostra uma queda de -16,24% em relação ao mesmo período do ano passado.

Neste mês, a pesquisa contou com entrevistas de 104 mulheres e 68 homens de diversas faixas etárias e classes de renda. Destes, 45,8% declararam menos preocupação com o novo coronavírus e 8,5% estão mais preocupados. Em uma análise dos grupos que compõem o ICC, as maiores variações positivas foram entre os consumidores que possuem renda superior a R$4 mil (17,57%) e as pessoas com idade entre 45 e 65 anos (16,62%). Por outro lado, o grupo com renda inferior a R$2 mil foi o único a apresentar variação negativa (-2,82%).

 

Subíndices

Em novembro, o Índice de Condições Econômicas (ICE) alcançou 80,84 pontos (+27,07%). Isso indica que os consumidores estão mais confiantes com relação às suas finanças e às condições para aquisição de bens duráveis.

O Índice de Expectativas de Consumo (IEC) reduziu -2,79% e atingiu a marca de 75,49 pontos. Essa redução revela que os consumidores estão menos confiantes em relação aos próximos meses e anos.

O Índice de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (IEIC), que permite sondar o nível de obrigações a pagar ou em atraso que o consumidor possa ter, variou positivamente (4,57%). Os 132,40 pontos de novembro mostram uma diminuição do nível de endividados e inadimplentes do município.

 

Consumo em meio à Covid-19

Neste mês, 48,6% dos respondentes afirmaram que após o fim da pandemia pretendem manter algum hábito de consumo, enquanto 14,8% confirmaram que não manterão qualquer mudança. Isso indica que algumas adaptações deste período não são apenas passageiras. Além disso, 19% dos participantes da pesquisa não modificaram qualquer hábito de consumo durante este período e 17,6% não souberam responder.

Adentrando na vida financeira dos consumidores, 67,6% deles asseguraram que não houve alteração na sua renda em decorrência da pandemia e 21,8% constataram diminuição na mesma. Enquanto isso, 7% tiveram aumento na sua renda e 3,5% não souberam ou optaram por não responder. Levando isto em conta, 38,7% dos participantes revelaram ter realizado cortes em gastos extras, 2,8% afirmaram ter cortado gastos essenciais, e 5,6% realizaram cortes tanto em gastos extras como também em gastos essenciais.

 

*Com informações do curso de Ciências Econômicas

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