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Curso da Unochapecó se filia à Federação de Estudantes de Medicina do Brasil

Educação

Texto Ana Paula Dornelles*


Durante a graduação os estudantes aprendem a olhar para a sociedade de maneira mais humana. E passam a se colocar no lugar do outro, como forma de compreender diferentes realidades. É com esse intuito, de fortalecer a empatia e a humanização, que os acadêmicos do curso de Medicina da Unochapecó tornaram-se filiados à Federação Internacional das Associações dos Estudantes de Medicina do Brasil (IFMSA Brazil). Com essa conquista, os acadêmicos montaram um comitê e agora têm a missão de realizar ações para a comunidade. Cada atividade dá a eles a oportunidade de participarem de intercâmbios, desenvolverem pesquisas, realizarem estágios e outras atividades vinculadas à Federação.

A IFMSA é uma organização não governamental que representa associações de estudantes de Medicina de todo o mundo. O principal objetivo da Federação é ser um fórum para os acadêmicos discutirem assuntos relacionados à saúde, educação e profissão. Hoje, o Brasil possui 146 escolas de Medicina filiadas à Federação. Em Santa Catarina são seis, entre elas o curso da Unochapecó.

De acordo com a acadêmica do 4º período de Medicina da Uno, Lilian Zaki, para conquistar essa filiação foi preciso cumprir com algumas etapas. Primeiro, conversar com a coordenação do curso e reitoria, que deram total apoio. Em seguida, foi necessário realizar uma atividade com a comunidade. Nesse caso, a equipe optou pela Cidade do Idoso, onde realizou ações voltadas à prevenção de três tipos de câncer mais registrados na região Sul: mama, pele e próstata. Por fim, Lilian e sua colega Fernanda Gabriela Turra Rigo viajaram a Cuiabá (MG) para apresentar a Unochapecó e o curso de Medicina aos integrantes da IFMSA.

Para o também estudante do 4º período, Gustavo Antônio Fantin, participar da Federação é uma forma de contribuir tanto para o desenvolvimento do acadêmico, quanto para o envolvimento com a sociedade. "A gente consegue olhar para a IFMSA e ver esse perfil, de alunos que conseguem ajudar a sociedade. E a Federação é isso também, um projeto voluntário, em que a gente não ganha nada. Por meio dela, tentamos atingir a sociedade, fazendo projetos para um bem-estar social", comenta.

A coordenadora do curso de Medicina, professora Arlete Ferrari Rech Medeiros, não esconde o orgulho de ver, pela primeira vez, o curso filiado à Federação. "Eu adorei quando eles vieram com essa ideia, porque é uma outra maneira dos alunos olharem e se capacitarem. Realmente a gente vê que há a necessidade desse olhar mais humano do médico. Medicina tem que gostar de gente, e no gostar de gente tu aprende a lidar, escutar e individualizar o tratamento. Tem que olhar no olho daquela pessoa. Não é dar uma receita e tchau", afirma. Ainda de acordo com a professora, essa conquista também é uma forma de divulgar a Instituição para todo o Brasil e mundo. "Os estudantes vão se estimular a fazer mais atividades para a comunidade e isso é uma maneira de divulgar o curso e a Universidade", conclui.

Agora, os acadêmicos integrantes do comitê precisam realizar ações com viés comunitário e informar suas atividades para a IFMSA. Cada ação realizada lhes proporciona pontos que podem ser trocados por intercâmbios em outros países.  

 

*Estagiária, sob supervisão de Jessica De Marco
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