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Curso de Audiovisual participa do FAM 2018

Educação

Texto Briann Ziarescki Moreira*

 

Ampliação de conhecimentos e a inserção no meio audiovisual internacional. Esse foi o intuito da viagem de estudos realizada pelo curso de Produção Audiovisual da Unochapecó para o Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM). O evento foi realizado de 19 a 24 de junho, com o propósito de colocar em evidência a capital catarinense no mercado audiovisual internacional, trazendo as novidades do cinema. Foram 791 filmes inscritos, 46 selecionados e 58 exibidos. O festival ainda forneceu aos seus participantes diversas palestras e oficinas conduzidas por profissionais experientes na área.

Em sua vigésima segunda edição, o festival destaca a representatividade feminina. Dos dez filmes que concorreram na Mostra Catarinense, seis foram dirigidos por mulheres e na categoria DOC-FAM, dos cinco documentários, três foram dirigidos por mulheres. As duas produções que conquistaram os prêmios de maior destaque do festival, foram dirigidas por duas cineastas.

A coordenadora do curso de Audiovisual, professora Dafne Pedroso, destaca a importância dos estudantes terem acesso a produções latino-americanas, que raramente assistem. "A produção audiovisual não se faz apenas na realização de roteiro, gravação, edição, mas também na exibição, circulação dos filmes, discussão e reflexão sobre a área. E isso acontece em Festivais como o FAM", afirma.

Para o professor de Produção Audiovisual, Rodrigo Oliveira, é fundamental para os estudantes verem como as coisas funcionam fora do ambiente universitário. Rodrigo salienta a importância da Unochapecó participar de um evento internacional como o FAM. "Uma sensação bem específica que eu tive, foi a de estar no caminho certo, de ver que os esforços que se fazem aqui, estão de acordo com os melhores esforços de outras universidades referência na mesma área. Essa conexão é fundamental para a universidade", destaca.

Já a professora do curso de Audiovisual, Ilka Goldschimidt, reiterou a necessidade de que os estudantes participem do FAM, um evento que possibilita o contato com filmes e produtores brasileiros e latino-americanos em um evento que reúne exibição, oficinas, debates e produção (rally) em um mesmo espaço. "No FAM se respira cinema. Para os estudantes foi uma oportunidade de ampliar repertório, contatos e conhecer o cinema latino-americano", afirma. Também ressaltou a significativa representação feminina no festival. "Neste ano em especial se destaca a ampla participação de diretoras mulheres, inclusive nas premiações. Os temas dos filmes trouxeram discussões de gênero, biografias e filmes com abordagens etnográficas", frisa.

A estudante do segundo período do curso de Audiovisual, Marcela Laskoski, participou da viagem de estudos e reconhece a importância da coordenação do curso em promover viagens desse caráter. Marcela também destaca as possibilidades que se abrem aos estudantes, ao participar de um festival internacional. "Acho que a participação nesse tipo de evento só tem a acrescentar. O festival nos permite conhecer outros produtores da América Latina e nos reconhecermos como latinos. Ver produções independentes, que fogem do padrão comercial, com diferentes formas de narrativas, abre um leque de possibilidades incríveis. É um momento de ver e pensar cinema, de ocupar espaços", afirma Marcela.

 

Rally Universitário

A competição, que foi um dos grandes sucessos do festival de 2017, voltou para a sua segunda edição. O Rally Universitário traz para 25 estudantes selecionados das universidades e institutos do Mercosul, o desafio de produzir em 100 horas durante o FAM um curta-metragem. São formadas 5 equipes, cada uma com cinco integrantes de diferentes regiões, estados e até países, que enfrentam,  além da complexidade do desafio em si, a dificuldade em se comunicar com pessoas diferentes, detentores de referências culturais distintas e até mesmo com outros idiomas.

Esse foi o desafio do estudante do terceiro período do curso de Audiovisual da Unochapecó, Kaliu Lazarotto. Ele foi um dos 25 selecionados para participar da competição. Kaliu valorizou a importância da experiência e destacou a troca de conhecimentos que ele teve com diferentes pessoas de outros estados e países. “Criamos laços muito fortes nessa edição do Rally, laços que serão levados para vida toda. Pois o maior desafio do Rally não é fazer um filme em 100h, é se comunicar, conhecer e trabalhar com pessoas totalmente diferentes, se manter unidos e provar que é possível apesar das adversidades”, reconhece Kaliu.

 

*Estagiário da ACIN Jornalismo, sob supervisão de Eliane Taffarel.

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