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Curso de Ciências Contábeis acompanha a evolução do mercado

Profissão

Texto Ana Vertuoso*

 

Em 1974, quando a Unochapecó ainda dava seus primeiros passos, teve início o curso de Ciências Contábeis, o segundo a ser implantado na Universidade. A primeira turma, pioneira na região, era bastante diversa, tanto em idade quanto em profissões. Porém, todos estavam determinados a concluir o curso, que na época ainda possuía uma estrutura pequena e professores que precisavam vir de outras cidades para dar aulas. Então, quatro anos mais tarde, os primeiros diplomas foram entregues aos 35 estudantes.

Um deles foi Zair Celso Cerutti, que além de egresso da primeira turma, foi um dos primeiros funcionários da Fundeste, auxiliando, inclusive, a ‘datilografar’ o estatuto da Unochapecó. Ele conta que já trabalhou também em escritórios contábeis, fazendo declarações do Imposto de Renda, e em 1977 passou a trabalhar no Banco do Brasil, inicialmente no setor de contabilidade, até se aposentar como administrador.

“O orgulho que tenho dessa Instituição é por ela fazer parte da minha vida.  Foi meu primeiro emprego formal e, na sequência, meu curso superior. Depois disso, meus filhos estudaram na Uno e hoje um deles é professor de Direito na própria Instituição”, declara.

A estrutura do curso também segue evoluindo

Da turma de Zair até hoje, já são mais de três mil egressos que fazem parte de um mercado de trabalho consolidado e que está sempre evoluindo. As pilhas e pilhas de papelada sob a mesa diminuíram, dando espaço para computadores e softwares, criados especificamente para ajudar o trabalho destes profissionais. 

“Nas últimas décadas, eu poderia destacar que as maiores transformações foram a adaptação da contabilidade junto à tecnologia e às mudanças que ocorreram de forma mundial. O Brasil se adaptou às Normas Internacionais de Contabilidade e isso facilitou na hora de traduzir um balanço patrimonial, por exemplo, porque a estrutura dele é muito parecida, muito próxima a maioria dos outros países”, explica a coordenadora do curso, professora Daniela Di Domenico Provin. 

 

Atualização constante

Além dos avanços globais, o surgimento de novos sistemas e tecnologias exigiu do curso diversas atualizações. “Atualmente, contamos com um laboratório adaptado para a realidade atual de um contador. Nele, temos um sistema da Questor, que é um software utilizado pela maior parte das empresas aqui da região e é um pré-requisito que algumas empresas pedem nas vagas de emprego”, explica a coordenadora.

Segundo ela, a demanda do contador nunca para, já que mesmo em momentos de crise, o contador é responsável por planejar e organizar maneiras de manter a saúde financeira de empresas e instituições. Por isso, conhecer o sistema Questor é um diferencial para os acadêmicos no mercado de trabalho.

“A empregabilidade é muito alta e várias das vagas que eu recebo, não tenho aluno para indicar porque os nossos estudantes estão todos trabalhando, exceto os do primeiro período”, afirma a coordenadora.

Gabriela já trabalha na área

Gabrieli Bombana Bueno, acadêmica do 5° período do curso, é uma das jovens que já está atuando na área. “Percebi o quanto é gratificante e motivador poder ver o seu trabalho resultando em decisões importantes, levantando questões relevantes para a melhoria dos processos na empresa”, conta.

Ela lembra que ao pesquisar sobre a profissão, se sentiu atraída pelo mercado de trabalho, pela possibilidade de auxiliar as empresas e também pelas  várias áreas de especialização. No curso, Gabrieli vê seus professores como profissionais que, além, de transmitir conhecimento, também são inspiração para os estudantes. “A troca de experiências em sala amplia a nossa visão e nos mantém atualizados”, finaliza.

O curso de Ciências Contábeis é avaliado com nota máxima pelo Ministério da Educação (MEC). Quer saber mais sobre o curso? Confira o e-book!

Uma novidade para este ano é o curso de Ciências Contábeis 2.0, destinado para graduados em Direito, Ciências Econômicas e Administração. Acesse o site e saiba como é possível ter o segundo diploma em apenas dois anos.

*Estagiária sob supervisão de Jessica De Marco

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