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Cursos de Pedagogia e Letras da Uno visitam Santo Ângelo

Educação

Texto Ana Paula Dornelles*

 

No último sábado (09/06), os cursos de Pedagogia e Letras da Unochapecó realizaram uma viagem de estudo com destino ao município de Santo Ângelo (RS). Os pontos visitados foram a Catedral Angelopolitana, a Praça Pinheiro Machado, o Museu Municipal Dr. José Olavo Machado, o Santuário do Caaró, as Ruínas de São Miguel das Missões e seu sítio arqueológico e museu. Além disso, os estudantes assistiram ao Show de Sol e Luz.

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De acordo com a professora de Pedagogia, Teresa Dill, o objetivo da viagem foi proporcionar diferentes experiências aos acadêmicos. "A viagem de estudos teve como objetivo central estimular a capacidade de estabelecer associações entre as narrativas dos acontecimentos históricos com a memória. Isso representada em diferentes fontes e tipos de documento, tanto materiais como imateriais, capazes de facilitar a compreensão, percebendo também, como acontecem a correlação de forças, de enfrentamentos e da batalha entre o colonizador e o colonizado e suas implicações na sociedade contemporânea", explica.

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Para quem participou, foi uma experiência enriquecedora, que possibilitou aprender além da sala de aula e estimular diferentes percepções. "Foi uma experiência única, singular. Participar da viagem possibilitou sentir-se parte da história. Em outras palavras, em cada local visitado eu sentia a sensação de que as cenas eram atuais, um sentimento muito forte, inigualável", comenta Marizete Lurdes Gavenda, acadêmica do primeiro período de Pedagogia.

De todos os pontos visitados, cada um apresentou sua singularidade. Para quem visitou foi impossível não se impressionar de alguma forma, seja pela beleza de cada lugar, ou pela riqueza histórica que eles possuem. Para a acadêmica do quinto período de Pedagogia, Natalia rhrtrtyLima Pozi, os locais visitados carregam fortes mensagens. "Por mais que sejam lindos visualmente, eles carregam uma história de massacres, destruição de povos, culturas destruídas, desrespeito e muita ambição, tortura, escravidão. Algo que só fica nítido e claro quem lá visita", comenta a estudante.  

Por fim, cada um dos acadêmicos e professores presentes absorveu para si fortes sentimentos e impressões, assim como o aprendizado da contextualização. "Independente da área do conhecimento, saber contextualizar é imprescindível para a formação profissional. Acredita-se que, à medida que os estudantes aprendem a contextualizar e localizar aspectos lugares  e um acontecimento, de um discurso ou de um registro, consegue problematizar e compreender como as coisas e acontecimentos se fazem historicamente", finaliza Teresa.



*Estagiária, sob supervisão de Greici Audibert.
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