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Encontro regional traz pesquisadores internacionais para a Unochapecó

Geral

Entre os dias 7 e 11 de novembro, a Unochapecó recebeu o XII Encontro Regional da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), realizado por meio do Centro de Memória do Oeste (CEOM), Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc). Com o tema 'Arqueologias do Sul: Diálogos científicos em tempos de crise', o evento reuniu palestrantes da Argentina, Uruguai, França e Brasil, contou com 400 inscritos. Paralelo ao evento principal, também foi realizada a IV Jornadas de Atualização em Arqueologia Guarani.

A programação do ‘Arqueologias do Sul’ foi marcada por conferências, mesas-redondas e simpósios, além da exposição de banners de pesquisas científicas. Outro destaque foi a série de visitas guiadas  pelo CEOM e pelos sítios arqueológicos do Projeto POPARU. De acordo com a professora Mirian Carbonera, que é coordenadora do CEOM e integrante da gestão da SAB-Sul (2021/2022), os debates foram pautados em aspectos da gestão do patrimônio arqueológico, preservação da memória cultural local e regional, e a crise enfrentada pela ciência nos últimos tempos.

“Em primeiro lugar, a palavra arqueologia aparece no plural. Com isso, queremos dizer o quanto essa ciência é multi e interdisciplinar. Precisamos lembrar que não falamos para e com profissionais de arqueologia, falamos também com cientistas pertences a ciências biológicas, ciências da terra, ciências sociais aplicadas, ciências humanas e a outras áreas do conhecimento. Isso significa dizer que arqueologia é rica em colaboração e sempre em construção porque lidamos com profissionais de diferentes áreas de pesquisa. Em segundo lugar, o que propomos aqui são diálogos científicos baseados em hipótese, métodos, análises, coleta de dados, interpretações, ou seja, diálogos pautados na forma mais ética e honesta de se fazer ciência”, afirmou. 

Na abertura do evento, o Pró-reitor de Administração da Unochapecó, professor José Alexandre De Toni, destacou a importância da preservação da memória regional e adiantou que a nova casa do CEOM no campus da Universidade está quase pronto. Até meados do próximo ano, segundo De Toni, o Centro de Memória passará a funcionar dentro da Instituição. “O CEOM precisa ser muito mais valorizado pela sociedade, pela importância que ele tem, não só para Chapecó, mas para toda região. Com o Centro aqui, a gente vai conseguir dar ainda mais visibilidade a ele, com visitações, que hoje já existem, mas serão potencializadas”, lembrou.

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