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Equipe do Ceom aprova novos projetos científicos e culturais

Cultura

Texto Ícaro Colella*

 

Escrever a história não é uma tarefa simples. A cultura de um povo precisa ser registrada para preservar as referências culturais de determinadas localidades. O  Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina da Unochapecó (Ceom) atua nessa frente desde o fim da década de 1980, e desenvolve ações com o objetivo de preservar os conhecimentos sobre o passado da região e difundi-los para as gerações atuais e futuras. Mesmo num cenário complexo estabelecido, em decorrência da pandemia de Covid-19, a equipe do Centro aprovou três projetos no primeiro semestre deste ano, que objetivam a divulgação científica e cultural de Chapecó e região. 

Duas das aprovações foram contempladas pelo Edital Municipal de Fomento e Circulação das Linguagens Artísticas, promovido pela Secretaria de Cultura de Chapecó. O primeiro projeto, de autoria do historiador André Luiz Onghero, é denominado ‘Memórias da Música: exposição histórica, oficinas e apresentações musicais’. Ele tem como objetivo valorizar as memórias relacionadas à música e contribuir para a construção de conhecimentos sobre a história do Oeste catarinense. Também, busca divulgar a produção de grupos musicais de Chapecó e estimular a reflexão sobre a cultura regional.

Projeto ‘Memória Cartográfica', aprovado no edital

O segundo projeto aprovado, neste mesmo edital, é ‘Memória Cartográfica: preservação e difusão dos mapas da colonização de Chapecó’, que tem como proponente e coordenador o documentalista Ademir Miguel Salini. De acordo com Ademir, o projeto  possibilitará a preservação e difusão dos mapas produzidos no processo de colonização, garantindo o acesso democrático e gratuito a este singular acervo.

Por fim, o último projeto aprovado faz parte de um Termo de Ajustamento de Conduta que teve início em 2019, com a etapa de recadastramento de sítios arqueológicos no Oeste e Planalto catarinense. Em 2020 ele foi aprovado, sob a coordenação da professora Mirian Carbonera e Daniel Loponte, com uma etapa de sinalização de 30 sítios. De acordo com Mirian, que também é a coordenadora do Ceom, esses projetos, em diferentes áreas do patrimônio, contribuem para enaltecer a história, o que gera mais aproximação com a comunidade.

 

*Estagiário sob supervisão de Jessica De Marco

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