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Estudantes são premiados na 14ª Olimpíada Regional de Matemática

Educação

Texto Juliane Bee*

 

Existem pessoas que já nascem gostando de números e problemas matemáticos, enquanto outras precisam ter essa habilidade estimulada. A Olimpíada Regional de Matemática da Unochapecó é uma forma de instigar os estudantes a gostarem da disciplina, além de premiar alunos de escolas públicas e particulares de Santa Catarina, do Paraná e do Rio Grande do Sul. Na última sexta-feira (01/12), 23 alunos foram premiados pelo desempenho na prova deste ano. Ao todo, participaram da 14ª edição cerca de 200 crianças e adolescentes.

Nestes 14 anos de Olimpíada, mais de cinco mil alunos foram classificados para realizar a prova na Unochapecó. Dentre eles, 452 foram premiados. Para o diretor de Extensão da Universidade, professor Cesar da Silva Camargo, o número é um incentivo para o curso de Matemática. "O ensino da matemática não precisa ser encarado como uma matéria impossível. Se desde pequeno a criança é estimulada, ela vai gostar de matemática e, quem sabe, querer se especializar na área", comenta.

A premiação foi dividida em três categorias, de acordo com a escolaridade do aluno. O nível I, para alunos do 6º e 7º anos, o nível II, para o 8º e 9º anos, e o nível III, dedicado ao ensino médio. Os melhores colocados de cada categoria receberam um troféu, um certificado de participação e uma mochila. Na ocasião, também foi entregue ao Núcleo Deolindo Zílio, de Seara, o troféu de escola com o maior índice de premiados em relação ao número de alunos matriculados na unidade escolar.

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União de forças

A criatividade dos estudantes na hora de resolver as questões da prova surpreendeu a coordenadora da Olimpíada, professora Andréia Beatriz Schmid. Para ela, os resultados positivos obtidos pelos participantes são fruto de muito estudo e de um bom professor. "Por trás de um estudante de ouro, existe aquele professor que não desiste da sala de aula e acredita no potencial de seus alunos", afirma.

Os professores estiveram presentes na cerimônia de premiação, apoiando seus estudantes. O Colégio Exponencial, de Chapecó, é parceiro do projeto e participa da Olimpíada desde as primeiras edições. Na sexta-feira, quatro alunos da unidade escolar foram premiados. O professor Osmar Lewinski acredita que a Olimpíada é um estímulo ao estudo da matemática, por desafiar os estudantes a resolverem problemas lógicos usando a imaginação.

Durante o evento, a psicóloga do Núcleo de Apoio Psicopedagógico Institucional da Unochapecó (Napi), Mônica Tessaro, palestrou sobre 'O papel dos pais no sucesso dos filhos'. Para Clair Baldo, mãe de um dos medalhistas, a conversa foi produtiva. Ela explica que seu objetivo é instruir o filho sobre o peso de suas escolhas, mas qual caminho seguir, cabe ao filho decidir. "A medalha é a recompensa de um trabalho duro, de dedicação e estudo, mas não é tudo. O que importa é a jornada, o que o fez conquistar essa colocação", pontua.

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Meninas Olímpicas

No Brasil, apenas 10% dos candidatos em competições de ciências exatas são meninas. Para mudar essa realidade, as estudantes gaúchas Marcéli Melchiors, Mariana Groff e Natália Groff integram o projeto Meninas Olímpicas, que visa o empoderamento feminino, para que elas sejam protagonistas através da participação em olimpíadas científicas.

Todo ano, é tradição para as meninas participarem da Olimpíada Regional de Matemática da Unochapecó. As estudantes, do 8º e 9º anos do ensino fundamental e 2º do ensino médio, repetiram os resultados conquistados na última edição e figuraram entre as melhores participantes. Marcéli conquistou a medalha de ouro e Natália a de bronze, na categoria II. Já Mariana levou para a escola Cardeal Roncalli a medalha de ouro no nível III. Para ela, o importante não é competir, e sim se desafiar.  



*Estagiária, sob a supervisão de Greici Audibert
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Olimpiada regional de matematica
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