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Floresta Nacional de Chapecó é laboratório para pesquisas da Unochapecó

Meio Ambiente

Texto Vanessa Marquezzan*

 

"Borboletas brancas, azuis, amarelas e pretas, brincam na luz as belas borboletas", como no poema de Vinicius de Moraes, esses insetos, além de fundamentais para a natureza, também encantam pela beleza de cada espécie. Na nossa região, convivemos com diversas delas. Só na Floresta Nacional de Chapecó (Flona) foram registradas 2400 destes insetos, de 50 espécies diferentes. Os dados são de pesquisas realizadas e orientadas pela professora do curso de Ciências Biológicas da Unochapecó, Sandra Mara Sabedot Bordin, e apresentada nas atividades em alusão aos 50 anos da Flona.

Além desta, os resultados de outras pesquisas também foram apresentadas durante o seminário 'Conhecimento atual sobre a Floresta Nacional de Chapecó'. O evento fez parte da programação de comemoração ao aniversário de fundação da Floresta Nacional. A apresentação aconteceu na última quarta-feira (24/10), na Unochapecó, e reuniu estudantes e pesquisadores para conversar sobre a floresta e a relação com as pesquisas.

De acordo com a professora Sandra, a Flona ainda é uma unidade de conservação pouco investigada, quando se trata de invertebrados, em especial os insetos. "A minha pesquisa na Floresta é sobre diversidade de borboletas. Ainda existe uma lacuna muito grande de informações sobre esse grupo de insetos, que são os lepidópteros, na nossa região", explica. Ela comenta ainda, que a floresta é um excelente campo de pesquisas, principalmente, por ficar muito próxima da Universidade.

denielA Floresta Nacional de Chapecó, segundo o professor do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais, Daniel Albeny Simões,  funciona como um laboratório a céu aberto, proporcionando o desenvolvimento de pesquisas de cunho ecológico. "A Flona é um ambiente onde os alunos e professores podem colocar em prática as teorias ecológicas aprendidas durante a pós-graduação", conclui Daniel.
A programação em comemoração aos 50 anos da Flona, se estendeu até a quinta-feira (25/10), na sede da Floresta. Durante a manhã, foi realizada uma trilha e observação de aves, e à noite, observação do céu.
*Estagiária, sob a supervisão de Jessica De Marco

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