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Goleiro chapecoense parte para jogar no Canadá

Esporte

Ele tem apenas 17 anos, mas já está traçando seu caminho em outro país. Aprovado em uma universidade do Canadá, o chapecoense João Vitor Duz Batista está de malas prontas para ir em busca do seu sonho. “Jogar profissionalmente, me destacar no campeonato de lá e chegar na liga de futebol dos Estados Unidos e, depois, na Europa, quem sabe. É o meu objetivo, além dos estudos”, conta o garoto.

João Vitor assinou contrato de cinco anos com o Rattlers, time da cidade de Medicine Hat, município da província canadense de Alberta, com aproximadamente 50 mil habitantes. O clube é formado por acadêmicos da universidade que leva o nome da cidade: Medicine Hat College. O chapecoense foi aprovado depois de um período de um mês de testes e ganhou, além do contrato, uma bolsa de estudos integral. Ansioso, ele não vê a hora de vestir a camisa do time na disputa da 1ª divisão do Campeonato Universitário, o principal torneio de futebol do Canadá. “Lá o campeonato é um pouco diferente. Os dois principais times do país, o Toronto e o Vancouver, disputam o campeonato profissional dos Estados Unidos. Então, no Canadá, o Campeonato Universitário acaba atraindo toda atenção da imprensa, inclusive com transmissão de jogos ao vivo pelos canais de televisão”, explica João Vitor.

Fã de Rogério Ceni, que pendurou as luvas recentemente, o chapecoense não mediu esforços para ir atrás do sonho. Através de contatos por e-mails, conseguiu uma vaga para um período de testes nos Estados Unidos, no ano passado. Não conseguiu 100% de bolsa na ocasião, mas chamou a atenção do técnico do Rattlers, Jim Loughlin, que viu o goleiro atuar e o convidou para um novo teste, dessa vez no Canadá. O resultado é que ele viaja dia 10 de agosto para se apresentar ao novo clube – os treinos começam dia 15. “Tenho seis meses para fazer curso de inglês e aperfeiçoar a língua. A partir de 2017 posso escolher qualquer curso da universidade para estudar, o que vai me ajudar a crescer profissionalmente também”, destaca.

João Vitor pode estar abrindo as portas do exterior para outros garotos. Ele começou no futsal do Marista São Francisco e há dois anos migrou para o campo, treinando na Escolinha do Grêmio de Chapecó. Se aperfeiçoou com um trabalho específico para goleiros e, agora, quer servir de exemplo para outros colegas. “A ideia é ter o João Vitor como pioneiro para levar outros alunos da escolinha fazer testes no Canadá. É um primeiro passo, uma boa possibilidade de um novo mercado para esses garotos, uma alternativa para a formação profissional deles”, ressalta Cláudio Bissolotti, diretor da Escolinha do Grêmio de Chapecó.

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