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Irmãos conectados a uma mesma escolha

Histórias

Texto Ana Paula Dornelles*

 

Hoje (05/09) é comemorado o Dia do Irmão, e todo mundo que tem um sabe bem o que essa ligação familiar significa. Ela é muito mais do que uma simples compatibilidade sanguínea, é também uma união que se inicia desde cedo e se constrói ao longo da vida, tornando-se cada vez mais forte. Em alguns casos, a ligação é tão forte que muitas escolhas são feitas em coletividade. E foi justamente a escolha profissional que tornou as irmãs e os irmãos desta matéria ainda mais conectados.

Daiane e Tatiane Pizzolatto sabem bem o significado da palavra conexão. As duas possuem muitas coisas em comum e para quem não as conhece, pode acreditar, elas realmente são muito parecidas. Não apenas por serem irmãs gêmeas, mas também por terem escolhido trilhar a mesma carreira. E foi na Unochapecó que as duas optaram pelo curso de Administração. Hoje, ambas são formadas e dizem com orgulho que decidiram seguir juntas esse mesmo caminho, assim como muitos outros. "Por sermos gêmeas, acho que temos uma relação mais forte ainda, porque a gente nasceu junto, morou junto, fazemos geralmente as coisas juntas. werweUma sempre está do lado da outra. Temos uma relação de parceria, em que uma ajuda e apoia a outra", comenta Tatiane.

Da Universidade na qual as duas se formaram, às vezes é normal sentir saudade. Elas lembram dos bons momentos que passaram juntas estudando por aqui. São boas lembranças e, logicamente, que por serem irmãs e cursarem o mesmo curso, os trabalhos e as atividades tornavam-se mais fáceis, pois elas se auxiliavam. “Sempre fazíamos juntas, o que era bom, porque em casa a gente aproveitava para se ajudar e rendia mais”.

Agora, já atuando na área que escolheram, as garotas afirmam, sem sombra de dúvidas, que não poderiam ter optado por outra profissão que as fizesse tão felizes como a Administração foi capaz de fazer. E o melhor de tudo isso está no fato de que elas apostaram juntas nessa escolha. “O curso transformou muito as nossas vidas, não só pelo profissional, mas mais pela parte pessoal”, afirmam.

 

Juntas em todas as etapas

Quem estuda Arquitetura e Urbanismo na Unochapecó já deve saber que as professoras Karine de Fatima Balzan e Katiane Laura Balzan da Luz são, além de colegas de trabalho, irmãs. E a história de parceria profissional entre as duas não é de hoje. Elas seguem juntas nessa escolha há muito tempo.

Tudo começou quando Katiane, quatro anos mais velha, optou pelo curso de Arquitetura e Urbanismo em Santa Maria. Algum tempo mais tarde, foi olhando algumas revistas da irmã, que Karine passou a se interessar pela mesma profissão. "Um dia eu estava olhando essas revistas e me interessava muito nessa área do design industrial, de produtos. Em conversa com ela em relação à profissão, ela me explicou mais como era ser arquiteto. Aí eu me interessei pela área", conta Karine.

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E foi assim que em 2008 a irmã mais nova ingressou no curso de Arquitetura e Urbanismo da Unochapecó, e entre suas professoras estava ninguém mais, ninguém menos, que sua irmã Katiane. Além disso, foi ela também quem orientou o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Karine, tanto na graduação quanto na pós. "Na banca de TCC ela foi muito elogiada, não teve como conter a emoção, eu chorei muito também, assim como o pai, a mãe e o irmão. Olhava para a plateia e estava todo mundo chorando", relembra Katiane. Mas por mais que fossem irmãs, o papel de estudante e professora nunca foi deixado de lado. "Durante a graduação dela, a gente mantinha um afastamento durante as aulas para não interferir. A gente evitava falar sobre o projeto", explicam. Essa postura continua hoje enquanto professoras.

Atualmente, além de docentes na Universidade, as duas irmãs atuam como sócias em uma empresa de arquitetura. É uma relação de companheirismo em todos os sentidos, inclusive na carreira. "O que nos uniu mais foi a Arquitetura. E a partir dela, nós achamos nosso ponto em comum", conclui Karine.

 

Influência familiar

A criação de Mateus e Lucas Wildner Ruwer foi uma das principais influências para que os dois irmãos optassem pelo curso de Engenharia Mecânica da Unochapecó. Isso porque, o pai deles possui uma empresa voltada para essa área. E mesmo que Lucas tenha optado primeiramente pelo curso de Ciências Contábeis, no fim percebeu que seria mais feliz seguindo os passos do irmão, três anos mais velho que ele.

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Hoje, Mateus está no nono período do curso de Mecânica e Lucas ainda no segundo. "Tudo que ele acaba passando agora, todas as dificuldades e as matérias, eu também acabei passando, então de certa forma eu entendo e acho bacana ele estar cursando o mesmo curso que eu. Creio que não seja algo tão comum de acontecer, dois irmãos com a mesma carreira, a mesma vontade de aprender sobre algo em comum", comenta Mateus.

No dia a dia, a relação dos dois é de pura cumplicidade, em que um auxilia o outro, não só nos trabalhos de aula, mas também em questões do cotidiano. "É uma relação bem tranquila. Um sempre tenta ajudar o outro, o que um não sabe, o outro às vezes sim. Tentamos sempre chegar em um denominador bacana e em algo que engrandeça os dois", ressalta o irmão mais velho. E mesmo que não tenha sido nada combinado, Mateus e Lucas acreditam que futuramente possam dar continuidade ao negócio do pai, um ao lado do outro.

 

*Estagiária, sob supervisão de Jessica De Marco
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