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Mães ligadas à Unochapecó

Histórias

Texto Gabriel*, Ana e Ícaro**


Mesmo não estando junto, uma mãe faz de tudo para poder acompanhar a vida dos filhos. Muitas vezes, com o passar do tempo, eles seguem caminhos que os distanciam de casa, mas o desejo de compartilhar novas experiências com quem amam é capaz de fazer com que a distância se torne apenas um detalhe. Na Unochapecó, há vários exemplos de mães, que mesmo não estando presentes, podem se considerar parte e viver a Uno com os filhos.

Na vida da família Schenato, a Uno é mais do que uma instituição, é uma extensão da família. Charliê e Kaline encontraram seu lugar no mercado de trabalho na Universidade. Os dois trabalham juntos no Diretoria de Marketing e Comunicação (DMC). Ele produz conteúdo publicitário e ela é responsável pela gestão do site da Unochapecó. Algo que para a mãe, Salete Schenatto, é motivo de orgulho. "Para quem eu posso mostrar o que eles criam, eu mostro. Sou uma mãe muito exibida".

Porém, a escolha dos dois colocou uma distância de quase 90 quilômetros entre eles. Salete mora em Riqueza e utiliza as redes sociais para matar um pouco da saudade que sente dos filhos. "Eu curto tudo que posso. Antes eu não tinha tanto acesso, mas depois que a Kaline entrou na Uno, ela está sempre me dizendo 'mãe vai acontecer isso, aquilo', e então eu vou acompanhando. É uma forma de me aproximar deles agora que estão longe de casa", comenta.

Esta relação digital não é nada novo para eles. Se mantém há quase uma década, afinal, além de trabalharem na Universidade, Charliê e Kaline também se formaram na Uno. Ele, em Publicidade e Propaganda, e ela em Design. A decisão de continuarem a trilhar seus caminhos juntos, no mesmo local, não surpreendeu Dona Salete. "Eu acredito que vão se dar bem o resto da vida. Eles têm dois anos e três meses de diferença e nunca brigaram. Os dois estudaram na mesma escola, fizeram faculdade no mesmo lugar, moram juntos, trabalham juntos, e eu acompanho tudo".

No entanto, apesar de uma mensagem de bom dia pelo celular ajudar na rotina corrida do dia a dia, nada substitui a presença da mãe. Por isso, mesmo morando longe, Salete visita a Uno sempre que possível. Tanto, que é conhecida pelos colegas dos filhos.

"Eu considero as pessoas que trabalham com o Charliê e a Kaline como parte da minha família, mesmo não tendo muita ligação. Eles são muito queridos, me abraçam, cumprimentam, é uma coisa que não existe. Então, para mim a Uno é parte da família. Eu sempre digo, família Uno", conta Dona Salete.

 

Orgulho de mãe

Rúbia tem suas filhas Valéria e Roberta como seus maiores orgulhos

Salete não é a única mãe coruja que vive a Unochapecó junto com os filhos. A pedagoga Rúbia Dalcortivo, também gosta de saber o que acontece na universidade escolhida pela filha Valéria. A jovem está no quarto período de Engenharia Civil e também trabalha na DMC. "Eu gosto de estar a par do andamento das atividades, fico mais tranquila. Assim consigo ver a seriedade da Universidade, e tudo que a ela realiza. O 'Café com o reitor', por exemplo, eu acho muito interessante, e também adoro acompanhar as notícias do site".

Desde que Valéria saiu de casa, há um ano, acompanhar o site e as redes sociais da Universidade se transformou em um hábito para Rúbia. Ao fica por dentro do que está acontecendo na Uno, ela se sente mais próxima da filha, que entre estudo e trabalho, tem como segunda casa a Unochapecó. Valéria volta para Coronel Freitas, local que sua mãe mora, somente nos fins de semana. E a cada retorno, Rúbia percebe uma evolução, uma filha mais madura e responsável.

"Eu sinto um conforto enorme da Valéria estar inserida num ambiente que gera crescimento. Consigo ver que a vida universitária está fazendo bem para ela," ressalta.

O desejo de toda mãe é que o seu filho siga um caminho de sucesso e seja feliz com as escolhas que faz ao longo da vida. Quando a Valéria disse que queria estudar e depois trabalhar na Unochapecó, sua mãe ficou extremamente feliz, por visualizar um futuro grandioso para ela, a primeira da família a fazer uma graduação presencial. "Eu sou uma mãe que tem muito orgulho da minha filha. É uma realização para mim ver ela no ensino superior, ainda mais em uma Universidade tão bem conceituada como a Uno".

As mães, como mais experientes, guiam os filhos para tentar facilitar a jornada da vida. Para Rúbia, a educação é tudo na trajetória de uma pessoa. Não existe presente maior para uma mãe do que ver o seu filho prosperar e crescer. "A educação é um trilho que o jovem tem para buscar um futuro, uma profissão e ampliar seus horizontes", finaliza.

 

Melhor presente

Não adianta, uma mãe vai estar sempre ligada em tudo que o filho faz, pode passar o tempo que for. E não tem pessoa melhor para dar aquela incentivada, ou empurrada mesmo, quando precisamos tomar uma decisão importante. Dona Vera Lúcia, por exemplo, tanto apoiou a filha Sandy Pilatti a concorrer a uma vaga para o mestrado em Educação da Unochapecó, que no ano passado acabou tendo a classificação dela como um dos seus melhores presentes de aniversário.

A aprovação de Sandy no mestrado foi o melhor presente para Vera

"O resultado da aprovação iria sair entre junho e agosto. Por coincidência, foi divulgado no dia 31 de julho, no aniversário de 53 anos dela. Nós até brincávamos que, se por acaso o resultado saísse nesse dia, nós iríamos comemorar de qualquer forma. Então foi uma celebração dupla neste sentido, pois era uma coisa que a gente queria muito. Eu queria, mas meus pais sempre me incentivaram e deram muita força para que eu conseguisse”, conta Sandy.

Para a mãe, mesmo sendo seu aniversário, receber a notícia da conquista de sua única filha foi um dos momentos mais emocionante do seu dia. “Quando soube da aprovação, ela veio no meu trabalho e eu comecei a chorar, já sabia o que era, pois não teria outro motivo para ir lá. Aí a gente festejou muito. Ter uma filha dedicada assim como ela é uma honra para mim”.

Esta foi uma grande conquista para Sandy, porém a história dela com a Unochapecó começou há dez anos atrás, quando iniciou a graduação em Psicologia na Instituição. Durante o curso, realizou estágio no Programa de Orientação Profissional (POP), local que começou a trabalhar depois de formada e atua até hoje. “Me sinto segura de saber que ela está na Uno, pois fica sempre perto da gente. O sonho de um pai e uma mãe é que o filho esteja formado. E somos muito felizes por saber que ela conquistou tudo isso na Unochapecó e que a Universidade consegue proporcionar tantas coisas boas para ela’’, expressa a mãe.

Se estamos felizes, significa que de alguma forma nossa mãe vai estar alegre também. Não importa o que seja, nossas mães acabam vivendo nossas realidades e incorporando nossas preocupações e rotinas.

“Ela é minha amiga e parceira. Conversamos bastante e tomamos chimarrão juntas. Geralmente a Sandy chega feliz em casa depois do trabalho e nos conta onde ela esteve, pois muitas vezes ela vai para as escolas da região. É o que ela gosta de fazer. A alegria dela é quando chega a época de realizar o Mundo das Profissões. Ela reza para que não chova naquele dia e eu rezo junto, para que dê tudo certo e que ela ajude as pessoas que precisam”, finaliza Vera.

As ligações entre mães e filhos vão além de qualquer fronteira. As redes sociais estão aí para estreitar os laços e facilitar nossa vida. Mas neste domingo (12/05) a Kaline e o Charliê vão passar o dia em Riqueza, a Valéria vai estar em Coronel Freitas e a Sandy vai ficar aqui em Chapecó mesmo, todos juntinhos das mães. Afinal, nenhuma tecnologia substitui um abraço de quem amamos.

 

*Jornalista do Núcleo de Produção de Conteúdo (NPC) - Unochapecó

**Estagiários, sob supervisão de Jessica De Marco

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