Mensalmente o curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, em parceria com o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom), realiza uma coleta de dados nos mercados da cidade para verificar o valor do cesto básico. Os números foram pesquisados nos dias 2 e 4 de maio e analisam os 57 itens que compõem o Cesto Básico, que vão desde alimentos in natura, semi-industrializados, industrializados, produtos de higiene e limpeza, até serviços tarifados, como água, energia elétrica e gás.

Neste mês de maio, a pesquisa encontrou um aumento de 0,11% comparado ao mês de abril, ou seja, o custo do cesto era de R$ 1.296,53 e passou a custar R$ 1.297,91. Para entender melhor, o consumidor necessita em média de 1,36 salários mínimos para adquirir o cesto. Se a comparação for feita entre os últimos doze meses, maio de 2018 e maio de 2017, é possível notar um aumento de 0,69%. Em maio do ano passado o cesto básico estava custando R$ 1.288,99.

Entre os produtos, a batata inglesa apresentou a maior redução de preço, 22,08%, correspondente a menos de R$ 3,66 se comparado ao mês de abril. Já a cebola apresentou o maior aumento comparado com o mês anterior, de 91,96%, ou seja, mais de R$ 8,01.

Os produtos considerados semi-industrializados também apresentaram um aumento de 1,83%, ou seja, um custo de R$ 371,60. Em abril esse grupo de alimentos estava custando R$ 364,93. Outro grupo que apresentou aumento foram os materiais de limpeza, com mais de 0,72%, correspondente a R$ 44,36. No mês anterior esses itens custavam R$ 44,05.

Cesto Básico

A partir do mês de abril de 2017 adotou-se como metodologia para a pesquisa, no que se refere à coleta de dados, assumir como base o preço mais alto (máximo) e o preço mais baixo (mínimo) dos produtos determinados no cesto básico. A partir disso, é calculado tanto o preço médio, quando o custo total.