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Programas de licenciatura debatem os rumos da educação básica

Educação

Em vários setores da sociedade, a educação básica tem sido pauta para muitos debates e reflexões, e o início desse processo, ou seja, a formação dos professores na Universidade, foi a ideia central do Seminário Articulado dos Programas de Licenciatura da Unochapecó. “Formação de docentes para o século XXI: Que escola queremos?” foi o tema do evento, que ocorreu entre os dias 17 e 19 de novembro, no Salão de Atos da Universidade.

De acordo com uma das coordenadoras do Seminário, professora Teresa Dill, o Seminário ressalta a preocupação em discutir a formação de professores e, principalmente, fazer uma reflexão de como essa formação se reflete na escola. “Uma pesquisa realizada com mais de 400 professores da educação básica revelou que um dos principais problemas da educação escolar é o desinteresse do aluno e a ausência da família. A nossa intenção é fazer uma autorreflexão de como eu, enquanto professor, posso repensar, propor e não apenas mais culpabilizar. Entender qual a minha responsabilidade nesse processo”.

unoMais do que levar o conhecimento para os estudantes, o professor Júlio Cesar Furtado dos Santos, que palestrou na primeira noite do evento, destaca que é muito importante proporcionar aos professora uma carga grande de consciência e reflexão ainda durante o processo de formação. “Momentos como esse, que a gente discute temas como a aprendizagem e avaliação, são fundamentais para que a gente possa produzir um profissional mais consciente e apropriado daquilo que faz, para que a gente possa pensar positivamente em termos de educação do futuro”.

unoO estudante do curso de Licenciatura Intercultural Indígena, Adroaldo Antonio Fidelis, que pretende atuar no ensino de crianças em escolas da região, considera o evento um incentivo a mais para pensar uma educação diferente e mais atrativa. De acordo com ele, a escola deve contribuir na formação consciente de alunos cidadãos e membros da sociedade. Adroaldo pertence à cultura indígena e ressalta que os valores tradicionais de cada cultura devem ser ensinados, porém não se deve esquecer dos acontecimentos ao redor de todo o mundo.

Mas afinal, que escola queremos? Segundo a vice-reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unochapecó, Silva Muraro Wildner, que participou do evento, essa escola é aquela em que a aprendizagem é significativa para todas as pessoas. “Se a gente não conseguir tocar as pessoas com a aquilo que a gente mostra e ensina, em especial para as crianças, não vamos ter uma escola com muita estrutura e um método definido”. Segundo a professora, é na Universidade que são desenvolvidas novas práticas para serem aplicadas nas escolas, o que faz com que as duas instituições atuem de forma articulada.

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