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Projeto da Uno oferece oficina de informática para professores municipais

Comunidade

Texto Ana Vertuoso*

 

Se dedicar ao estudo de um tema a fim de repassar todo o conhecimento adquirido para dezenas de pessoas não é uma tarefa fácil. Cada aluno possui características próprias, e como professor é preciso se atualizar constantemente. Na Unochapecó, os educadores da rede municipal têm a oportunidade de aprender mais sobre as diversas tecnologias disponíveis atualmente. Através do Projeto de Extensão 'Inclusão Digital Comunitária', eles participam de capacitações digitais. A última ocorreu ontem (30/05), no Laboratório de Redes da Universidade.

Ao longo do dia, eles aprenderam a manusear o Google Education e a lousa digital, uma ferramenta que chegou às escolas em 2011, mas que em muitos lugares não foi nem mesmo instalada. "Aprender isso agrega muito na hora de ajudar o aluno a montar uma apresentação de slides, por exemplo. Também é ótimo para as aulas, que não ficam mais restritas somente ao quadro e podem ter um novo visual, o que torna a explicação mais atrativa. Além disso, saber como usar o Drive facilita a vida do professor, que muitas vezes trabalha em mais de uma escola. Com os materiais arquivados de maneira compacta, ele não precisa carregar uma mala para todos os lugares", explica a professora da Escola Municipal Jacob Gisi, Ivanice Mallmann.

A professora também acredita que saber mais sobre as ferramentas que rodeiam os jovens é fundamental para o processo de ensino. "Nós percebemos que as tecnologias na área da educação ainda são do século passado. Trabalhamos com internet lenta e computadores de geração passada, mas nossos alunos já têm os mecanismos mais atualizados. Nós temos que correr atrás disso", completa.

Segundo o coordenador de Ciência da Computação da Unochapecó, professor Sandro Silva de Oliveira, a dificuldade das escolas com as novas tecnologia é justamente o que motivou a realização das oficinas, que inicialmente capacitaram três turmas de técnicos de informáticas. "Notamos nas escolas visitadas que eles têm recursos, mas que não são utilizados pelos professores. Alguns tentam inserir tecnologia em suas aulas, mas são poucos. A partir dessa análise surgiu a demanda, que é bastante grande".

No entanto, a ação não qualifica somente os educadores. Os acadêmicos bolsistas que participam do projeto também ganham com a troca em sala de aula.

"Os nossos estudantes ficam lisonjeados e impressionados com a questão do contato, de poder auxiliar e contribuir com o conhecimento deles, para mudar o cenário do aprendizado. Além do desenvolvimento comportamental e profissional que eles adquirem", conclui o professor.

 

Convívio com a tecnologia

O Projeto de Extensão 'Inclusão Digital Comunitária' é coordenado pelo professor Sandro e envolve acadêmicos dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação da Unochapecó. A ideia é incentivar a busca do conhecimento sobre Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). "Temos várias ações desenvolvidas. Uma delas, é o ensino de informática básica para crianças e adolescentes de escolas municipais. Outra, é o ensino de lógica e programação com a finalidade de potencializar os estudantes que têm perfil para a área de tecnologia", explica Sandro.

O projeto atua desde 2004 e já capacitou mais de mil indivíduos, ensinando sobre o uso do computador e suas funcionalidades, jogos educacionais e o uso da internet como ferramenta de pesquisa e comunicação que pode auxiliar nas atividades cotidianas e escolares. As aulas com os estudantes são semanais e realizadas nos laboratórios da Universidade ou nas próprias escolas.

 

*Estagiária, sob supervisão de Gabriel Kreutz

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Sistemas de informaçao
Inclusao digital comunitaria
Ciencia da computaçao
Capacitaçao digital

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