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Quando a Capital do Oeste era Xapecó

Cultura

O passado do Oeste catarinense é marcado por fatos importantes, que ajudam a entender a história da região. Conhecer essa história nem sempre é uma tarefa fácil, porém através do Centro de Memória do Oeste Catarinense (CEOM), que em 2016 completa 30 anos, isso fica mais tranquilo. Um bom exemplo é a mudança no nome da Capital do Oeste, que antes era conhecida como "Xapecó".

A mudança aconteceu há 69 anos. No dia 23 de julho de 1947, a Constituição do Estado de Santa Catarina definiu que o nome do município deveria ser escrito com "CH" e não mais com "X". A mudança se deu porque a língua portuguesa é derivada do latim, e são poucas palavras que iniciam com a letra X. As palavras que procedem da língua indígena são escritas, em sua maioria, com X. No entanto, os índios que aqui viviam, não possuíam linguagem escrita.

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Esta questão foi assunto de vários artigos publicados no jornal A Voz de Chapecó pelo juiz Antônio Selistre de Campos. O CEOM possui em seu acervo todas as edições do veículo desde a primeira edição em 1939. Também possui um amplo acervo de fotografias históricas, artefatos arqueológicos, documentos, desenhos cartográficos, entrevistas e livros.

 

CEOM 30 anos

Como forma de aliar o ensino, a pesquisa e a extensão, além de promover o conhecimento sobre a história local, em 1986 a Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste), mantenedora da Unochapecó, criou o projeto do Centro de Memória do Oeste Catarinense (CEOM). Configurada como uma das principais instituições de proteção, pesquisa e difusão do patrimônio histórico e arqueológico do estado, o CEOM possui um acervo de 400 metros lineares de documentos, 700 representações cartográficas, 100 mil peças arqueológicas e mais de 30 mil imagens que contam a história de Chapecó e região.

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Ceom 30 anos

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