Seminário aborda temática histórica e política dos países latinos
Texto: Valeria Romanzini Cenci
A América Latina é multicultural, com históricos conflitos políticos e sociais. Um deles é o período da Guerra Fria, ocorrido pós Segunda Guerra Mundial. O sucesso da Revolução Cubana e a aproximação do país com a União Soviética acirrou a luta dos Estados Unidos contra o comunismo na América Latina, resultando em golpes militares em diversos países. Esses governos duraram cerca três décadas e marcaram o destino de países como o Brasil.
Com o objetivo de conhecer e compreender o tema “América Latina: democracia, golpes e conflitos”, o curso de Jornalismo organizou o Seminário de Atualidades entre os dias 15 e 17 de maio.
Para o organizador do evento, professor Luãn Chagas, o seminário proporcionou discussões aprofundadas sobre questões que envolvem o cotidiano da história, da política, da democracia, das eleições, da economia e do sistema que envolve as relações dentro da América Latina. “O debate serve para nos tirar da zona de conforto, trazendo pesquisadores que estão envolvidos nessa área, principalmente em um curso como o Jornalismo que tem como base a busca por informações aprofundadas”, conclui.
Na primeira noite de seminário o tema debatido foi “Conflitos e neoliberalismo na América Latina” com o palestrante, doutor em Ciências Políticas e professor da UFFS, Danilo Enrico Martuscelli. Na segunda noite do Seminário de Atualidades, o palestrante foi o doutor em Economia e professor da UFSC, Nildo Domingos Ouriques, que abordou o tema “História e Política Social: Golpes Militares e Civis”. Na última noite, o tema foi “Democracia e eleições na América Latina” com o palestrante, professor Vicente Ribeiro.
Para a coordenadora do curso de Jornalismo, Angélica Lüersen, a ideia do Seminário de Atualidades é de que o estudante de Jornalismo tenha uma formação qualificada e um debate com fundamentação para que ele possa atuar no mercado com um olhar mais crítico e mais reflexivo.
O estudante do 3o período de Jornalismo, Ícaro Colella, ressalta a importância de trabalhar o tema. "Na universidade a gente aprende muito as técnicas de como fazer, mas precisamos ter uma bagagem cultural para poder entender o contexto histórico em que estamos inseridos", comenta.
