Encerrou nesta sexta-feira, 28 de novembro, o I Seminário de Socialização de Práticas de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unochapecó. Conforme a coordenadora da atividade, professora Liliam Rodrigues, o objetivo do seminário foi possibilitar um tempo e espaço para a comunidade acadêmica socializar as ações desenvolvidas ao longo do ano no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão.

A abertura do evento aconteceu na quinta-feira pela manhã com uma palestra ministrada pelo professor  Michel Thiollent, que abordou o tema “A pesquisa-ação e sua interface com o ensino, a pesquisa e a extensão”. Na ocasião, o professor falou no que consiste a pesquisa-ação, propondo metodologias consideradas alternativas no ambiente universitário, mas que ainda encontra algumas barreiras para se desenvolver.

“Há mais espaço para essas metodologias na área de extensão universitária, porque na pesquisa há uma resistência até por parte dos professores, que preferem adotar metodologias mais convencionais. No ensino formal tem essa dificuldade de aplicação porque há um currículo preestabelecido e, às vezes, é difícil compatibilizar isso com o conteúdo. No Brasil o que se constatou é que a pesquisa-ação para a educação tem maior chance de dar resultado em capacitações que não são formalizadas, no qual se tem mais campo que no ensino formal”, destaca Thiollent.

Durante o seminário, estudantes da Unochapecó e de outras universidades apresentaram pesquisas e projetos já concluídos ou que ainda são desenvolvidos para que, a partir de outros olhares para professores e estudantes, se possa qualificar ainda mais os projetos. “O evento foi organizado na perspectiva de potencializar a articulação entre ensino, pesquisa e extensão e cada vez mais fazermos atividades integradas e articuladas. A apresentação de trabalhos também foi pensada na perspectiva de articulação entre as três dimensões. Não será somente um relato, nós teremos a participação de uma banca, formada por docentes internos e externos, que farão um olhar mais 

Conforme a coordenadora da comissão científica do evento, professora Valéria Marcondes, as pesquisas de iniciação científica são a base do stricto sensu e o seminário é justamente para dar visibilidade para as produções e para que os bolsistas tenham um espaço para discutir sobre seus trabalhos. “É importante que alunos e bolsistas de diferentes áreas fiquem em contato com professores de áreas distintas para que eles possam ter uma visão de outras perspectivas, e esse é justamente um momento rico de socialização e visibilidade e contribui para estimular o universo da pesquisa científica”.crítico e reflexivo sobre o trabalho, com o intuito de qualificar os resultados e experiências a serem apresentadas” aponta Lilian.

Para a vice-reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unochapecó, Maria Aparecida Caovilla, o seminário é um momento valioso para a universidade, que permite mostrar o que é desenvolvido pelo seu corpo docente e discente. “Nos dá condições de estabelecermos a interação entre o nosso fazer e viabilizar uma troca de experiências, de saberes e a possibilidade de outras intervenções que se criam por meio do ensino, da pesquisa e da extensão e que vão dar condições de olhar para o horizonte de uma forma diferente. Nós fizemos o seminário para criarmos uma ponte ainda maior do nosso fazer no âmbito do ensino da pesquisa e da extensão”.