Ao se tornar doador de órgãos, você dá a oportunidade de várias pessoas continuarem suas vidas. Com o intuito de identificar possíveis doadores e conscientizar a comunidade acadêmica sobre a relevância dessa escolha, a Unochapecó organizou a Campanha Anjo Doador. A ação aconteceu nesta segunda-feira (25/09), nos corredores da Universidade. Na ocasião, profissionais conversaram e esclareceram dúvidas de estudantes e funcionários da Instituição. 

Desde 2014, a Unochapecó apoia o ‘Mês de Incentivo à Doação de Órgãos’, juntamente com a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT). A Comissão faz parte da Associação Hospitalar Lenoir Vargas, mantenedora do Hospital Regional do Oeste (HRO). Segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), a taxa de doadores aumentou 11,8% de janeiro a junho de 2017. O estado de Santa Catarina lidera o ranking nacional de estados com maior número de doadores. 

Segundo a psicóloga Sonia Smaniotto, que atua no hospital de Chapecó, é necessário conscientizar a população através de muito diálogo e material informativo. “É importante também lembrar as pessoas que, no Brasil, basta comunicar os familiares sobre o seu desejo de doar para salvar vidas. Ou seja, não é mais necessário ter uma documentação por escrito para isso”, lembra. Para o estudante de Artes Visuais, Leonardo Ciarini, campanhas como essa trazem para o debate um assunto de suma importância, de forma a conscientizar e dialogar com mais profundidade sobre essa possibilidade. 

O processo de doação pode ocorrer de duas formas: com um doador vivo ou um doador falecido. O doador vivo pode ser qualquer pessoa que concorde com o ato, podendo doar rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de transplante e estão aguardando em uma lista única, controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.