Entre os dias 11 e 13 de Agosto, a Unochapecó participou do Fórum de Extensão do Mercosul, que neste ano teve como tema “Tecendo processos de curricularização da extensão”. O evento foi realizado pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e pela Universidad Nacional Del Centro de Buenos Aires (Unicen). Participaram do evento representantes de mais de 130 universidades de todo o Mercosul.

A Unochapecó foi representada pela vice-reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão, profª. Maria Aparecida Lucca Caovilla e pela diretora de Extensão, professora Lilian Beatriz Schwinn Rodrigues, que também mediou o painel "Extensão Universitária e Currículo: tensões, desafios e possibilidades”. Participaram, ainda, o estudante de fisioterapia e bolsista de extensão do Programa Sorriso para a Vida, Luan Felipe Copati, a estudante de matemática e bolsista de extensão do Projeto Olimpíada Regional de Matemática, Michele Giovana Giachini, e o técnico-administrativo da Diretoria de Extensão, Manoel Boita.

A programação do evento buscou fortalecer a rede de intercâmbio, reflexão, estudos, iniciativas e práticas extensionistas. Ainda, ocorreu a formação de grupos de trabalho com as temáticas Formação acadêmica e projeto pedagógico, Universidade e comunidade,  Protagonismo dos sujeitos e Contribuições de experiências metodológicas para repensar o currículo: iniciativas de curricularização da extensão. O objetivo destas discussões foi aprofundar conceitos, desafios e possibilidades no processo de curricularização da extensão.

Para Lilian, o fortalecimento da extensão nos currículos acadêmicos “é um processo de consciência e responsabilidade social alinhado às intencionalidades pedagógicas voltadas ao contexto e a interação política, social, cultural, ambiental e econômica da sociedade e da região”. Isso permite que professores, estudantes e a própria Universidade atuem com a comunidade e com outros setores da sociedade.

Maria Aparecida avalia que existe a necessidade de momentos para reflexão, discussão, debate e problematização da questão. “Este é um desafio para as  Instituições de Ensino, mas, em contraponto, pode fortalecer, qualificar e ampliar as ações que já são desenvolvidas, articuladas aos princípios de investigação e interação com comunidade”, enfatiza.