O preço total dos 57 produtos que compõem o cesto de produtos básicos registra redução de custo neste mês, comparativamente com abril, na ordem de 3,72%. Isso é o que mostra levantamento feito em parceria entre o curso de Ciências Econômicas da Unochapecó e o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó, por meio do Sicom Pesquisas. Os dados englobam alimentos in natura, semi-industrializados, industrializados, produtos de higiene e limpeza e serviços tarifados, como água, energia elétrica e gás.

Realizada nos dias 3 e 4 deste mês, a pesquisa identificou o custo monetário do cesto em R$ 1.288,99, ante R$ 1.338,76 de abril. Na comparação com maio do ano passado, quando o valor levantado foi de R$ 1.272,26, houve aumento de 1,31%. Para adquirir o cesto básico, o consumidor chapecoense precisa de 1,38 salários mínimos.

Em termos de produtos, a batata doce apresentou, no comparativo entre maio e abril, a maior redução de preço, de 43,16%, seguida pelo açúcar mascavo, de 34,52%. Já a maior elevação ocorreu no extrato de tomate, de 12,99%, e a segunda no amido de milho, de 11,36%.

No grupo de produtos alimentares, houve redução de 5,92%, ao se comparar o preço entre abril e maio. Em relação aos preços dos produtos não alimentares, houve aumento de 3,58%. Já em relação aos preços dos serviços tarifados (água, energia elétrica e gás de cozinha), a diferença entre abril e maio mostra aumento de preços de 2,18%.

Cesta básica

A pesquisa contempla uma síntese dos preços de alguns dos principais produtos que compõem o cesto básico. De um custo de R$ 346,88 em abril, a cesta básica, formada por 13 produtos, passou para R$ 328,40, com redução de 5,33%. Em maio do ano passado, o valor da cesta foi de R$ 329,29, o que dá uma variação de 0,27% em 12 meses.

Para comprar a cesta - formada por açúcar, arroz, banana, batata inglesa, café moído, carne bovina, farinha de trigo, feijão preto, leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate -, uma família chapecoense necessita de 0,35 salário mínimo.

Aqui você acessa o relatório completo da pesquisa, também disponível na página do Observatório Econômico do Sicom.