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Unochapecó oferece grupo de tratamento e controle do tabagismo

Saúde

Texto Andressa Pomagerski*

 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 40% da população mundial adulta é fumante, ou seja, mais ou menos 2,8 bilhões de pessoas. E muitas dessas pessoas buscam auxílio em grupos de apoio para diminuir ou até mesmo parar de fumar. Um desses tantos grupos foi formado na Unochapecó e teve o encerramento da edição de 2017 na última quarta-feira (13/12).

Segundo a psicóloga da Diretoria De Desenvolvimento Humano (DDH) da Universidade, Katiê Caumo, participar da organização do grupo foi uma experiência ímpar. "Estes são momentos onde se podem reviver suas histórias, falar de suas dificuldades, de seus benefícios e progressos. Acredito que os participantes conseguiram se encontrar socialmente podendo rir, às vezes, e até mesmo se divertir."

Ela explica ainda que os encontros também serviram para auxiliar na melhoria da relações sociais dos participantes, nos níveis de conhecimento sobre as questões do tabagismo, na capacidade para lidar com situações inerentes ao ato de parar de fumar, na confiança e alívio emocional.

Cinco pessoas seguiram a risca as orientações. Entre elas estava Jackellyni Micheli Ferreira de Barros. Fumante há 10 anos, ela conta que no começo não acreditava muito no tratamento. Iniciou no grupo para ver o que iria acontecer, mas apenas com a ideia de diminuir o consumo de cigarros. "Conforme os dias foram passando tive a certeza que era uma coisa muito séria. Tivemos o acompanhamento com vários profissionais, e a vontade de parar totalmente de fumar começou a crescer." Quatro meses se passaram e de uma média de 10 cigarros por dia, Jackellyni não fuma mais nenhum.

Ela revela que a maior preocupação era achar outra atividade para realizar nos horários que tradicionalmente reservava para o cigarro. Como gostava muito de ler, esta foi a saída. As horas passadas em companhia dos livros aumentaram.

 

Próximas edições

Tendo em vista a efetividade do trabalho e a procura pela atividade, Katiê explica que novas edições já estão sendo programadas. "Observamos que os grupos são muito importantes na condução do tratamento, pois é nesse espaço que o sujeito passa a ter uma melhor compreensão de sua subjetividade." Quem participou este ano recomenda, mas como Jackellyni revela, não é um trabalho fácil, porém traz um sentimento de superação e de conquista muito grande.

 

*Estagiária, sob orientação de Greici Audibert
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