A sexta edição do Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite reuniu nesta semana em Chapecó mais de 500 profissionais do setor e especialistas nacionais e internacionais. Promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), o evento discutiu temas como genética molecular para melhorar a produtividade, estresse térmico, enfermidades, tendências em nutrição e uso de novas tecnologias para  aumentar a produtividade e rentabilidade da bovinocultura leiteira. O Simpósio ocorreu entre os dias 08 e 10 de novembro, no Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nês, com apoio da Unochapecó.

O presidente do Nucleovet, Luis Carlos Peruzzo, destaca que o Núcleo, em conjunto com a cadeia produtiva de aves e suínos, construiu uma sólida tradição em torno dos encontros técnicos, discutindo temas e apresentando tecnologias de interesse do setor. “Ao longo do tempo, contribuiu efetivamente com a formação continuada e acesso às mais avançadas pesquisas e qualificados pesquisadores. O resultado desse modelo de trabalho junto com as agroindústrias, instituições de pesquisa e universidades é o avançado nível de tecnificação que a avicultura, e no mesmo caminho a suinocultura, alcançaram”.

O evento foi aberto oficialmente com um painel sobre os desafios para a qualidade do leite, que contou com a participação de personalidades da cadeia leiteira e representantes dos setores público, privado, cooperativas e indústrias. A programação científica do Simpósio reuniu os principais temas que desafiam a cadeia da bovinocultura leiteira na atualidade como nutrição e manejo de pastagens, manejo eficiente de pastagens tropicais para o Sul do Brasil, integração lavoura/pecuária e seus efeitos na sustentabilidade da produção leiteira.

Segundo o presidente da Comissão Científica do Simpósio, Airton Vanderlinde, para que a cadeia produtiva do leite continue crescendo de maneira organizada e profissional, é fundamental a adoção de tecnologias, buscando sempre mais eficiência. “Alinhado a esses propósitos, visando reciclagem e inovação constante, preparamos um programa científico com temas relevantes ao setor, abordando os principais gargalos, desafios e novas oportunidades de tecnologias que os técnicos e produtores possam efetivamente aplicar nas fazendas leiteiras".