O dia 03 de novembro é conhecido internacionalmente como o Dia da Pessoa com Deficiência. A data é promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde o ano de 1998 para dar mais visibilidade para a defesa da dignidade e dos direitos dos deficientes. Em alusão a data e com o objetivo de sensibilizar os funcionários da Unochapecó a Vice Administração da reitoria através da Comissão de Acompanhamento de Pessoas com Deficiência (PCD), realizou um “DefDrive”.

A dinâmica ocorreu no dia 04 de novembro e consistiu na vivência dos funcionários que experimentaram como é o dia a dia de uma pessoa com deficiência. Cadeira de rodas, muleta, venda nos olhos, essas foram algumas das realidades enfrentadas pelos colaboradores da instituição.

A técnica-administrativa, Amada Birck, sentiu na pela como é viver em um mundo de escuridão. Com os olhos vendados e contando com o apoio de uma colega, Amanda percorreu os corredores da universidade e pôde perceber as dificuldades diárias de um deficiente visual. "O que mais me impressionou foi a sensação de insegurança, até mesmo em uma atividade simples como descer as escadas do bloco. A limitações são variadas e só as percebemos quando as vivenciamos nas mesmas circunstâncias", destacou a jovem.

Segundo a coordenadora da Comissão de Acompanhamento de Pessoa com Deficiência, a atividade proporcionou aos funcionários uma vivência das dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência, essa socialização facilita e promove a integração de todos, a comissão continuará realizando esse trabalho no próximo ano.

Entenda um pouco mais

Segundo a ONU, pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.

Conforme explica Juliane Janaina Leite Brancher, responsável pelo setor de acessibilidade da Unochapecó, a atividade teve como objetivo informar, discutir e sensibilizar funcionários através da vivência. "Colocar-se no lugar do outro possibilita ver as coisas de um novo 'lugar', perceber que a limitação pode não estar na pessoa com deficiência, mas no ambiente construído sem o olhar para a diversidade", completa Juliane.