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Histórias inspiradoras marcam o Dia da Mulher na Unochapecó

Cultura

Texto Juliane Bee*

Em 1949, Simone De Beauvoir disse: ninguém nasce mulher, torna-se. Em poucas palavras, a escritora francesa expressou as dificuldades de ser uma mulher, que tem sua essência definida por costumes e tradições, e não pela biologia. Os tempos mudaram e muitos espaços foram conquistados, como o direito ao voto, a criação da Lei Maria da Penha e o reconhecimento do feminicídio. Mas isso é só o começo. Queremos a igualdade de gênero, um ambiente de trabalho sem machismo e oportunidades para alcançar nosso potencial. Debater esses assuntos é muito importante e nada melhor do que uma roda de conversa leve e colaborativa. Assim foi celebrado o Dia Internacional da Mulher (08/03) na Unochapecó. Mulheres compartilhando suas experiências com outras mulheres.

O encontro de diferentes gerações e áreas do conhecimento aconteceu no bosque da Universidade. Em meio às árvores, uma contação de histórias e vivências. Organizado pela Diretoria de Desenvolvimento Humano (DDH), em parceria com a Diretoria de Comunicação e Marketing (DMC), e o Núcleo de Produção de Conteúdo (NPC), o evento apresentou um novo projeto da Unochapecó. Uma série de minidocumentários que retratam personagens reais, que tiveram suas vidas transformadas pelo conhecimento.

Durante a roda de conversa, temas como mercado de trabalho, maternidade, machismo, assédio e os direitos da mulher foram abordados. Segundo a diretora de Desenvolvimento Humano, Aline Denchinski, além de um momento de integração entre colegas, a atividade proporcionou uma reflexão sobre os dilemas enfrentados diariamente pelas mulheres. "Queremos que nossas colegas se sintam cada vez mais seguras para conquistar seu espaço e realizar seus sonhos", comenta.

O último ato desta tarde especial foi o espetáculo Pura Vida. A atriz Josiane Geroldi apresentou 'A História de Mulheres Sábias'. Enquanto encenava, o público foi convidado a fazer crochê, assim tecendo o cordão imaginário das narrativas. Uma oportunidade para a professora Tania Mara Zancanaro, que há anos não tecia, colocar sua habilidade em prática. "Muitas vezes passamos direto e não apreciamos a beleza da natureza. Hoje foi um momento ímpar, de relembrar nossas conquistas e o longo caminho que ainda precisamos seguir".

 

 

*Estagiária, sob a orientação de Greici Audibert.
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