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Oficina orienta gestores da Unochapecó

Educação

Na última terça-feira (28), gestores da Unochapecó participaram da “Oficina de Assédio Moral“ promovida pela Diretoria de Desenvolvimento Humano (DDH) da universidade. O evento ocorreu no plenário do Bloco R da Unochapecó, e contou com palestra do advogado e procurador jurídico da Fundeste, professor Rudimar Roberto Bortolotto.

De acordo com Bortolotto, o assédio moral caracteriza-se como um comportamento irregular de uma pessoa de forma direcionada e intencional, que se repete ao longo da duração do emprego, causando danos psicológicos ao trabalhador. “O assédio moral pode acontecer em qualquer ambiente ou setor de uma empresa ou instituição”, afirma. É possível que haja este tipo de comportamento na relação entre colegas, na relação do superior hierárquico com o subordinado e do subordinado com o superior hierárquico, na relação aluno professor e professor aluno.

Ainda conforme o advogado, a principal medida para não passar por esta situação é a orientação, seja através de palestras, cartilhas, programas educativos ou pesquisas organizacionais. “Depois da identificação do caso de assédio moral, é preciso tomar medidas para corrigir a situação, como a punição do assediador, e até com rescisão de contrato em casos mais graves”, ressalta.

“Trabalhamos com pessoas e para pessoas, precisamos disseminar o conhecimento, fazendo com que tenham claro o conceito de dano e assédio moral”, destaca a diretora de Desenvolvimento Humano da Unochapecó, professora Rosalba Scartezini Martins sobre a importância do evento. Ainda segundo a professora, a DDH promove esses momentos buscando agir de forma preventiva diante do tema.

Ficar calado não pode ser opção

Rudimar aponta que caso alguém sinta que está sofrendo assédio moral, é necessário que se manifeste, seja através de um colega, ou do setor de recursos humanos, para que o caso chegue aos órgãos competentes. “É importante que as pessoas pelo menos informem a ocorrência, o que está acontecendo na visão delas, para avaliar se aquilo se classifica como assédio moral ou não” alerta.

Caso alguém se sinta incomodado com alguma situação, Rosalba destaca que a DDH está preparada para orientar e ajudar quem estiver com dúvidas. “Sempre que alguém se sentir mal com alguma situação, ou estiver em dúvida se aquilo se classifica como assédio moral, deve procurar a psicóloga ou a assistente social no recursos humanos. Aí a pessoa vai ser orientada e será avaliado o procedimento correto para cada caso” conclui a diretora.

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