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Vídeo foi desenvolvido pelo professor do mestrado em Educação da Unochapecó Maurício Roberto da Silva

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Recuperar a memória das gravuras “Meninos do Recife” desenhadas em 1962 pelo escultor, pintor, desenhista e poeta Abelardo da Hora, e que posteriormente foram queimadas pela ditadura militar na frente do jornal Diário de Pernambuco. Essa é a proposta feita pelo professor do mestrado em Educação da Unochapecó, Maurício Roberto da Silva ao desenvolver o curta-metragem “'Da hora' e seus meninos do Recife".

O documentário traz reflexões sobre as desigualdades sociais em que viviam as crianças da classe trabalhadora empobrecida e que, hoje, ainda vivem, nas palafitas situadas nos mangues dos rios da cidade do Recife-PE. Conforme o professor Silva, o filme pretende expor o degradante contexto político, econômico e social que inspirou a obra de Abelardo da Hora. “Por essas questões permanecerem atuais, faz-se necessário resgatar as repercussões éticas, políticas e estéticas de suas gravuras”, comenta.

documentárioNo final de julho e início de agosto Silva esteve no Recife, onde realizou o lançamento do filme. O documentário foi apresentado, como parte das atividades de homenagens pelos 90 anos de aniversário do autor, ocorrido em 31 de julho. As apresentações ocorreram na Academia Pernambucana de Letras; Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco; IV Congresso Internacional de Arte Educação, sob o tema “Ecos de resistências na América latina” (UFE/SECC), e na Câmara de Vereadores de Olinda.

O documentário foi desenvolvido com o apoio do programa de pós-graduação stricto-sensu em Educação da Unochapecó, Instituto Abelardo da Hora, Laboratório e Observatório da Mídia Esportiva (LaboMídia) e Núcleo de Estudos e Pesquisas da Educação na Pequena Infância (Nupein) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), entre outras instituições.

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Abelardo da hora

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