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Preço da gasolina aumentou 0,56% em Chapecó

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O preço da gasolina comum em Santa Catarina chegou a variar R$ 0,308 por litro em novembro, de acordo com o Boletim de Combustíveis realizado pelo projeto de Acompanhamento de Preços Regionais do curso de Ciências Econômicas da Unochapecó. Os dados foram coletados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis no período de 1º a 27 de novembro.

Entre os municípios do Oeste, São Miguel do Oeste foi o que registrou o maior preço de revenda de gasolina comum, com R$ 3,154 por litro. Em contrapartida, o menor preço médio foi verificado em Joinville (R$ 3,024 o litro). Em Chapecó, o valor médio da gasolina ficou em R$ 3,053 e em Xanxerê R$ 3,066.

Em relação às variações percentuais do preço, a maior alta foi em Joinville (em média 2,63% por litro) e a menor em Florianópolis (0,20%). No Oeste, Chapecó, São Miguel do Oeste e Xanxerê tiveram aumento de 0,56%, 0,80% e 0,29%, respectivamente.

Uma alternativa ao uso da gasolina, o etanol apresentou uma variação de preço de R$ 0,397 nas cidades catarinenses analisadas. Concórdia foi o município com maior preço médio de revenda (R$ 2,659). Já o menor preço médio foi observado em Palhoça (R$ 2,262). No Oeste, os valores médios do etanol ficaram em R$ 2,501 por litro em Chapecó, R$ 2,528 em São Miguel do Oeste e R$ 2,597 em Xanxerê.

No que diz respeito as variações percentuais do preço de revenda, em média as cidades analisadas tiveram queda, sendo a mais significativa em Biguaçu (0,94%). No Oeste, Chapecó e São Miguel do Oeste tiveram queda de 0,56% e 1,44%, respectivamente. Já em Xanxerê o percentual se manteve estável.

Em relação à possibilidade de se planejar para aumentos no preço dos combustíveis no próximo ano, o economista e professor da Unochapecó, Julio Cesar Araujo, afirma que existem algumas projeções realizadas pelo mercado que indicam aumentos do preço da gasolina em torno de 10% para o consumidor em 2015. “Isto refletiria em impacto de aproximadamente 0,38% na inflação do período. Contudo, estes reajustes dependem de decisões governamentais e não podem ser tomados como garantidos para o ano de 2015”, avalia.

Ele ressalta que o consumidor precisa incluir o aumento dos combustíveis em seu planejamento financeiro, pois esse é um fator que impacta não apenas o consumo direto. “Isso refletirá tanto no consumo direto deste produto (combustíveis para seus automóveis), quanto no preço dos produtos que dependem de fretes, o que pressionará um pouco a inflação dos próximos períodos, caso o governo não adote medidas mais firmes de controle de preços”.

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