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Riscos da nanotecnologia são debatidos em seminário nacional

Educação

Uma tecnologia que não pode ser vista, palpada, percebida. A nanotecnologia é uma área nova, em constante crescimento, que vem sendo aplicada em alimentos, cosméticos, entre outros, com o objetivo de melhorar a vida humana. Porém, ainda não há uma discussão ampliada sobre os riscos e perigos do uso da nova tecnologia, além de não haver regulamentações específicas para seu uso.

Assim, surgem os eventos I Seminário Internacional sobre Direito, Tecnociência e Nanotecnologia e o II Congresso Sul Brasileiro sobre Direito, visando discutir um assunto até então pouco abordado. Promovidos pelo curso de Direito, em parceria com o  grupo de Pesquisa em Direito, Democracia e Controle Social, os Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito e em Ciências Ambientais da Unochapecó, os dois aconteceram sucessivamente, entre os dias 26 à 28 de outubro, no Salão de Atos da Unochapecó.

O foco principal dos eventos foi a percepção de que a nanotecnologia não é considerada pelos profissionais uma alternativa positiva. Segundo o professor do curso de Direito e organizador do evento, Reginaldo Pereira, o objetivo da escolha do assunto foi trazer informações sobre ações que outros países promovem em relação a nanotecnologia. “Assim, temos noção do que é discutido mundialmente e podemos fazer um comparativo com o Brasil, e até mesmo com a nossa região”, afirma o professor.

Um dos palestrantes dos eventos, Steve Suppan, é especialista em alimentos, agricultura e comércio nos Estados Unidos. Segundo ele, apesar de não haver regulamentação sobre nanotecnologia no seu país de origem, ele é mais adiantado que o Brasil pois promove a divulgação de pesquisas e documentos científicos. “Os Estados Unidos estão fazendo mais esforços para o conhecimento da população, pois a divulgação de artigos e documentos de pesquisas estão disponíveis sem barreiras, com uma linguagem simplificada. Já no Brasil, não acontece a mesma facilidade, pois os artigos não são divulgados, ou são escritos em linguagem técnica”, relata. 

Já Ana Elsa Munarini, advogada, pesquisadora sobre nanotecnologia em alimentos e participante do Movimento das Mulheres Camponesas, acredita que o Brasil é rico na produção de alimentos e não precisa do uso destas tecnologias. ”Os investimentos em nanotecnologia podem ser substituídos por investimentos na produção agroecológica. A produção de alimentos de forma natural não apresenta riscos para o meio-ambiente ou para a saúde da população.”, conta.

 

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