Você sabe como elaborar um bom currículo?

Elaborar um bom currículo pode fazer a diferença.

23/03/2022
Por: Unochapecó
Você sabe como elaborar um bom currículo?

Sem dúvida, não é o único critério de avaliação em um processo seletivo, mas saber elaborar um bom currículo pode fazer a diferença.

Hoje em dia, a análise do currículo não é necessariamente um critério de eliminação do candidato que disputa uma vaga de emprego. 

Isso porque, o processo de contratação evoluiu ao longo do tempo, priorizando outras características além das habilidades técnicas – ou hard skills –, que têm a ver com o que o candidato sabe fazer, na prática.

Considerando a popularização de teorias como a da inteligência emocional, os recrutadores começaram a observar com mais interesse o perfil comportamental das pessoas interessadas em uma oferta de trabalho.

É nesse cenário que as soft skills, que são as habilidades pessoais para lidar com situações do dia a dia e se relacionar com outras pessoas, especialmente as que vêm de outra área de formação, que têm opiniões divergentes ou, ainda, que pertencem à outra geração.

Ao contrário das hard skills, que podem ser avaliadas por meio de teste e desempenho em determinadas tarefas, as soft skills exigem maior esforço do recrutador para identificá-las e, também, avaliá-las como favoráveis ou não ao cargo pretendido.

Mas e qual o papel do currículo nesse contexto?

Bem, como falamos, não é mais a única forma de avaliação de candidatos. Porém, antes de avançar para etapas de entrevista e análise de perfil, os interessados precisam, de alguma forma, entrar no processo seletivo, certo?

E o currículo profissional ainda é a forma mais utilizada para manifestar interesse em uma vaga.

 

O que se considera um bom currículo

Há um consenso sobre a importância de se elaborar um bom currículo para se candidatar a uma vaga de emprego. Contudo, a forma e o conteúdo desse documento já não são mais as mesmas de uma ou duas décadas atrás.

Voltando um pouco no tempo, quando as informações eram analógicas, era importante que o candidato incluísse no seu currículo todas as suas formações, cursos, capacitações, formais ou informais, suas experiências de trabalho, e comprovasse todos esses dados anexando ao currículo muitas folhas de papel, geralmente registradas em cartório, para atestar sua autenticidade.

Isso era necessário porque não havia outra forma de checar as informações e, também, porque a análise dos candidatos se dava, quase exclusivamente, com base no currículo.

Mas, como sabemos, no início dos anos 2000 essa realidade começou a mudar à medida que a internet foi se popularizando e os sistemas de informação se aperfeiçoando para armazenar quantidades cada vez maiores de dados.

É verdade que isso não aconteceu da noite para o dia e que até hoje, infelizmente, o acesso à internet não é democratizado.

De todo modo, obter informações sobre pessoas ou comprovar as informações apresentadas por elas em um currículo se tornou uma tarefa bastante simples.

Logo, aos poucos, para elaborar um bom currículo foi necessário utilizar o poder de síntese e entregar ao recrutador um documento conciso, com informações básicas e essenciais para identificar o candidato e suas habilidades e competências mais relevantes.

E, assim, os currículos passaram a ser elaborados em uma página – duas, no máximo.

 

Como elaborar um bom currículo

Antes de pensar em como elaborar um bom currículo é necessário saber quem irá analisá-lo, para qual segmento de mercado ele se destina.

Ter isso em mente é importante porque, dependendo da área, o conceito de ‘bom currículo’ muda bastante. 

Nas profissões mais tradicionais, espera-se um currículo padrão, com dados pessoais, informações sobre formação e experiência, descrição das competências e habilidades.

Já naquelas que permitem ou exigem mais criatividade, um bom currículo é mais ‘descolado’, não segue o formato tradicional. Assim, além de conter as informações básicas do candidato, precisa apresentar alguns trabalhos já desenvolvidos – o chamado portfólio.

Por isso, é importante que você conheça minimamente o perfil do recrutador ou da empresa que está contratando e elabore seu currículo de acordo com ele.

 

O que colocar no currículo?

Algumas informações são essenciais para sua identificação. Outras são mais subjetivas, como falar das suas qualidades, dos seus defeitos ou mesmo ‘vender’ suas habilidades pessoais. 

Muitas pessoas podem ter dificuldade em colocar no papel as impressões que têm sobre si mesmas e o seu desempenho e competências profissionais. Apesar disso, vale o esforço para dar uma ideia do que o recrutador pode esperar.

Depois, na entrevista, é possível incluir mais detalhes ou esclarecer possíveis dúvidas.

Mas até chegar lá, veja o que é indispensável informar.

  • Dados pessoais: nome completo, idade, telefone, e-mail, endereço. Algumas pessoas incluem estado civil, se tem filhos ou não, mas esses dados não são essenciais, podem ficar para a próxima etapa, se questionado.
  • Formação: comece pela mais recente. Se acabou de concluir a graduação, é essa informação que abre essa seção do currículo. Se você tiver especialização ou mestrado, comece pelo maior título. 
  • Formação complementar: aqui podem ser incluídas informações sobre cursos livres, aqueles que não se enquadram na educação básica (até o Ensino Médio) ou no ensino superior (graduação, especialização, mestrado, etc.). Seminários, capacitações, cursos de curta duração, atualizações em temas específicos. Também comece pelas mais recentes e inclua apenas as que têm relação direta com a vaga.
  • Experiência profissional: liste as empresas em que já trabalhou, indicando início e fim do vínculo empregatício (ou só o início se ainda estiver na empresa) e os cargos ocupados em cada uma delas. De forma sucinta, fale quais eram suas principais atribuições. Outra vez, comece pelas experiências mais recentes.
  • Habilidades e competências: neste espaço você vai falar das suas características pessoais que possam interferir no ambiente de trabalho. Comunicativo, flexível, colaborativo… Ou introvertido, rígido, centralizador. Acredite, nem tudo é bom ou ruim. Tudo depende de onde e com quem você vai trabalhar. Aqui também é o lugar onde você vai expor o que tem a oferecer além do esperado – nível de fluência em idioma estrangeiro, conhecimento em informática, teorias que você conheça e já tenha aplicado no trabalho (e possam ser úteis no novo emprego). Enfim, mostre o que você tem a oferecer e por que a empresa precisa contratá-lo.
  • Informações adicionais: Se quiser, pode acrescentar mais informações pessoais ou relacionadas ao trabalho que possam agregar algum valor ao seu currículo – intercâmbio, voluntariado, envolvimento com causas sociais. Mas tenha cautela! Não se alongue demais e restrinja-se ao que pode despertar o interesse da empresa.

 

O que faz a diferença no currículo?

Conforme falamos lá no início, por mais que você saiba como elaborar um bom currículo, isso não é garantia de que será escolhido entre os demais candidatos. Porém, é possível afirmar que uma boa apresentação chama a atenção dos recrutadores para, ao menos, ler o que você escreveu.

Ou seja, chegar às mãos de quem decide as contratações é o primeiro passo.

Uma vez que tenha sido escolhido na pilha de currículos (ou dentre os tantos arquivos de candidatos enviados por e-mail), sua apresentação precisa convencer o recrutador de que vale a pena entrevistar você.

Nessa hora, a formação acadêmica pode ser um diferencial enorme. 

Por isso, se você está buscando ascensão na carreira ou mesmo uma nova colocação no mercado, é essencial se manter atualizado, fazendo um curso de pós-graduação, por exemplo.

Aqui na Unochapecó temos várias opções de cursos, com disciplinas alinhadas às tendências do mercado e ministradas por professores com experiência acadêmica e corporativa, garantindo o equilíbrio entre a formação teórica e prática.

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