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Cadernos do Ceom possibilitam acesso a pesquisas sobre a região

Educação

O conhecimento pode mudar o mundo e a forma na qual ele é visto, e a pesquisa é um dos elementos que contribui grandiosamente na busca pelo saber. Consolidado como um canal de comunicação da memória e do patrimônio cultural do Oeste catarinense, o Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (Ceom) publica os Cadernos do Ceom, revista de divulgação científica editada desde 1986.

Com periodicidade semestral, no início, as publicações apresentavam pesquisas relacionadas aos temas regionais, tornando-se uma referência para a historiografia do Oeste do estado. No entanto, em 2000, revista mudou seu foco de publicação, com objetivo de publicar resenhas e artigos inéditos no Brasil, passando a abordar em seus artigos temas como história, arqueologia, antropologia, sociologia, museologia, arquivística e educação.

As mudanças editoriais não influenciaram apenas na temática da revista, mas também na abrangência territorial, que passou a ser nacional. Os resultados dessa mudança, resultaram no trabalho em função da projeção da revista em âmbito internacional, o que já poderá ser avaliado na edição do mês de dezembro, que trará o tema “Estudos arqueológicos regionais”, contando com autores do Brasil, Argentina, Portugal, França e Itália.

Os cadernos são disponibilizados de forma gratuita, através do Portal de Periódicos da Unochapecó, que contém todas as edições já publicadas. Desde 2008, quando a revista passou a ser acessada on-line, foram contabilizados cerca de 203.000 acessos. Este número demonstra que o conteúdo tem despertado interesse e contribuído com a disseminação das produções científicas regionais.

 

30 anos de Ceom

Em 1986, a Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste), mantenedora da Unochapecó, criou o projeto do Centro de Memória do Oeste Catarinense (Ceom), como forma de aliar o ensino, a pesquisa e a extensão, além de promover o conhecimento sobre a história local.

A coordenadora do Sistema Estadual de Museus (SEM-SC), Marli Fávero, salienta que o Ceom têm cumprido um papel extraordinário no zelo ao patrimônio cultural da região Oeste. “É inegável o comprometimento que têm mantido com a realização de pesquisas, com a higienização e o acondicionamento de acervos; com os cursos, as publicações, as palestras e as assessorias destinada as instituições e profissionais, aos educadores e acadêmicos, possibilitando a democratização do conhecimento e as técnicas específicas”, complementa.

Configurada como uma das principais instituições de proteção, pesquisa e difusão do patrimônio histórico e arqueológico do estado, o Centro possui um acervo de 400 metros lineares de documentos, 700 representações cartográficas, 100 mil peças arqueológicas e mais de 30 mil imagens que contam a história de Chapecó e região.

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30 anos ceom

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