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A arte transforma as pessoas

Cultura

Texto Tuanny de Paula* 

 

Além da concepção dos espaços da Universidade na Feira, diversas atividades foram pensadas para apresentação ao público. Com o objetivo de integrar a cultura e arte com a tecnologia, a Unochapecó está realizando intervenções artísticas durante o evento. Cinco artistas locais convidados estão dando vida a mais de 15 quadros, com temáticas que retratam o desenvolvimento da região.

O desafio foi simples: cada artista ganhou um tema e a partir disso criou ilustrações que transmitissem uma mensagem. Para aproximar essas produções das pessoas, o desenvolvimento das obras pode ser acompanhado pelos visitantes que passam pelo estande principal. Segundo a organizadora, professora Mariângela Torrescasana, o conceito da Universidade na Feira é mostrar que as pessoas constroem e revolucionam a comunidade.

A primeira ilustradora a participar foi a tatuadora Ana Carolina Orlandin. Com o tema transformação, a artista retratou desenhos inspiradores em três telas. No quarto desenho, Ana pintou uma parede interativa, um universo onde as pessoas podem tirar fotos e sentir o poder da arte. O segundo convidado a fazer parte dessa intervenção foi o designer Éder Minetto. Através de seus desenhos, a representação do conhecimento, entre estudantes e professores, ganhou vida. A combinação de cores fortes representam a energia na troca de conhecimentos, com personagens muito vivos. “A experiência está sendo bem legal, o pessoal interage, conversa e quer saber mais sobre a obra, o objetivo, a técnica e todos ganham com isso”, acrescenta.

O desafio da professora Marcia Moreno foi retratar a história de Chapecó e região, de uma forma sensível e marcante. Segundo a professora, para homenagear este mês, Outubro Rosa, a abordagem das obras procurou retratar as quatro etnias fortes da região. Quatro mulheres modelaram para Marcia, cada uma com uma descendência: alemã, indígena, cabocla e italiana. Todas expressivas e com raízes históricas.

tela

Nós últimos dias da Feira, os painéis ganharam os traços do artista plástico Digo Cardoso e do designer e ilustrador Matheus Costa. Para representar o tema transformação e empreendimento, Digo pesquisou e procurou entender o significado dessas palavras, para poder dar vida aos seus desenhos. Ele conta que são três desafios pintar no espaço. “Primeiro a temática, tive que entendê-la para desenhar. Segundo o grande fluxo de pessoas que passam pelo estande, a troca de ideias e feedbacks que recebo dos desenhos. Em terceiro o material, como a base do meu trabalho é grafite, tive que adaptar o meu estilo para o pincel”, comenta.

Matheus Costa trouxe em seus traços originais a temática Chapecó do Futuro. Usando personagens piratas, ele explica que a proposta é representar a diversidade cultural, o transporte, o ambiente, tudo pensado no futuro. Acostumado a trabalhar com a plataforma digital, o ilustrador se desafia a passar isso para a tela, usando o pincel. “Cada pessoa irá interpretar de forma diferente o que estou desenhando, e essa é a provocação proposta”.

Percebendo a importância dessas intervenções e das belezas que seriam criadas durante esses dez dias de Feira, a organização criou um concurso cultural. Para participar, é necessário responder, de forma criativa e inovadora, a pergunta ‘Como você vai revolucionar Chapecó nos próximos 100 anos´. As melhores respostas serão avaliadas por um comissão, e levarão para casa uma das obras pintadas durante o evento.

 

*Estagiária, sob orientação de Greici Audibert
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