Ações de prevenção à dengue são realizadas na Unochapecó
Chapecó decretou esta semana situação de emergência por conta da proliferação do mosquito Aedes aegypti no município. Os dados levantados pela Vigilância Epidemiológica e divulgados pela Prefeitura mostram que o crescente número de focos e casos de dengue são preocupantes.
Até o momento a cidade tem 39 casos da doença confirmados, sendo que 25 foram contraídos em Chapecó e 14 transmitidos durante viagem para outras cidades. Além disso, são aguardados os resultados de exames de 136 pessoas e um caso de Zika Vírus importado foi identificado.
Diante de dados tão alarmantes e consciente do seu papel com a comunidade interna e externa, a Unochapecó também está desenvolvendo ações de prevenção ao mosquito. Nesta sexta-feira (26/02), a universidade realizou um mutirão pelo campus. Todos os ralos foram tratados com água sanitária e hidrocloreto. Este processo é realizado a cada 15 dias, o que diminui as chances do mosquito se proliferar. O Viveiro Florestal também atuou nos setores da Uno passando orientações quanto aos vasos de plantas e colocando areia nos pratos. Além disso, para evitar que qualquer recipiente acumule água parada, os funcionários fizeram uma varredura ao redor do campus.
E ações de combate não pararam por ai. No dia 13 de fevereiro, em parceria com a Secretaria de Saúde do Município, foi realizada a fumigação por todo campus de Chapecó. Essa é uma das alternativas utilizadas na cidade e que tem como objetivo eliminar o mosquito adulto. As ações de prevenção pela universidade vão continuar, mas você estudante, professor e técnico-administrativo também precisa fazer a sua parte e ajudar a combater a proliferação do mosquito.
Enquanto as ações de combate são realizadas, pesquisas e projetos são desenvolvidos na universidade com o objetivo de ajudar a população.
Um dos projetos vem da Inctech, onde uma empresa incubada desenvolveu um software de controle e gestão de zoonoses disponível de maneira online. Conhece mais sobre o "Vigilantus" na reportagem.
Outra solução vem de uma pesquisa do Mestrado em Ciências Ambientais da Unochapecó, os professores e acadêmicos estão realizando um estudo com a criação do mosquito em laboratório.
O objetivo é desenvolver e testar inseticidas que possam ser mais eficazes no combate ao Aedes Aegypti. Para entender melhor acompanhe a reportagem: