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Cinema e Mídias Digitais é o novo curso de graduação da Unochapecó

Educação

Nos últimos anos, a economia criativa se tornou pauta importante no debate sobre o futuro das profissões. O mercado da produção audiovisual não fica de fora. Nos últimos anos, os comunicadores desse meio se veem diante de um grande desafio: o de produzir conteúdo que circule desde o streaming até as redes sociais e os videogames, com a linguagem de cada formato, e capaz de gerar experiências com realidade híbrida. Para cumprir essa missão, em todo o mundo são exigidos profissionais qualificados, criativos e organizados, que naveguem entre as artes cinematográficas clássicas até as novas mídias. 

Com o foco nas inovações da área, a Unochapecó lança o um novo curso de graduação em Cinema e Mídias Digitais - pensado para que, durante oito semestres, os acadêmicos compreenderão os principais conceitos e as diversas técnicas de produção de conteúdo audiovisual. Para dar suporte à sala de aula, o curso conta com laboratórios de mídias, com softwares de criação e edição gráfica, estúdios de fotografia. Além disso, junto com os cursos da Escola de Comunicação e Criatividade, a Conexa, o curso compartilha atividades como viagens de estudos, eventos, cursos livres, entre outros. 

De acordo com a coordenadora do curso, professora Dafne Reis Pedroso da Silva, o grande diferencial do curso de Cinema e Mídias Digitais é a possibilidade de discutir o cinema e o audiovisual de uma maneira tradicional em suas origens, mas com uma abordagem mais atualizada, disruptiva e crítica. “É o cinema pensado no contexto digital, que a gente pode até chamar de pós-cinema, tem todas essas misturas com os novos formatos. É pensar algo mais tradicional, mais consolidado, mas que precisa ser atualizado dentro do cenário que a gente vive hoje em dia, a gente não pode ficar tanto no passado”, explica a docente.

Daniela Farina, que também é professora do curso, explica que os acadêmicos irão encontrar uma graduação que permite amadurecer as vivências práticas do audiovisual. “Além dessa prática, a gente vai aprofundar a teoria pra fazer com que o estudante tenha uma experiência ainda maior. O grande diferencial do curso é que ele conta com muitos professores que estão no mercado e que podem dinamizar o ensino. A experiência de quem está no mercado junto com quem está na academia vai proporcionar uma formação mais madura”, garante a professora.  

Mercado a explorar

Daniela explica que o curso de Cinema proporciona aproximação com o mercado de trabalho em diversas instâncias, inclusive por meio da Aprendizagem Baseada em Experiências (ABEx), componente curricular que leva para a sala de aula demandas reais da profissão. Após formados, os bacharéis em Cinema e Mídias Digitais poderão atuar em produtoras e estúdios criativos, agências de comunicação e publicidade, veículos de comunicação, empresas privadas, públicas e ONGs. Além disso, há um grande mercado para explorar por meio do empreendedorismo, por meio de novos formatos de negócios, como áreas de branding, social media, inovação e tecnologia da informação (TI). 

A docente afirma que o cotidiano do curso também contará com o suporte de profissionais reconhecidos, que poderão compartilhar um pouco de suas competências com os acadêmicos. “Profissionais do mundo e do Brasil todo são convidados a debater o que está sendo feito em audiovisual. Semestralmente, a gente tem a participação de pessoas que estão no mercado para falar o que está acontecendo e a gente debater e inserir dentro da vida acadêmica. Além disso são planejadas viagens de estudo seja para festivais para mostras, festivais de publicidade e de cinema, onde estudante consegue se conectar nesse mundo global, onde estão acontecendo essas atividades macro, então o tempo todo eles são instigados a pensar o audiovisual, o cinema e trazer esses debates”, reitera Daniela.

Ou seja, são infinitas as possibilidades de conexões entre a graduação em Cinema e Mídias Digitais e o mercado criativo. Por essa razão, Dafne reitera que a autonomia dos estudantes em buscar seus interesses é fundamental.

“É um curso generalista na forma de um bacharelado. Então, cabe aos estudantes, e essa é também uma competência, continuar no processo de aprendizagem e também no processo de entender qual a sua especialidade, seu interesse e aprofundar. O curso também se conecta no sentido que há uma vasta possibilidade de inserções em estúdios, em agências, produtoras, de maneira autônoma, como freelancer… a gente vê um mercado que é promissor, que está se desenvolvendo, que está se construindo e se consolidando, especialmente nas mídias digitais. O cinema talvez tenha novos ares em relação a produção cinematográfica”, explica Dafne.

Segunda graduação

O curso de Cinema e Mídias Digitais também surge como uma opção de destaque para profissionais da comunicação que já atuam, seja na área do Jornalismo, do Design ou da Publicidade e Propaganda, e buscam um diferencial no currículo. Para Dafne, a ideia de cursar uma segunda graduação pode impulsionar os comunicadores a novos cargos ou mesmo qualificar suas próprias carreiras. 

“Para ter esse domínio das linguagens e formatos a gente precisa ter um domínio técnico, ter um domínio teórico, junto com um domínio histórico. Profissionais que já estão no mercado vão abrir um outro campo de atuação, para se atualizarem, para agregar conhecimento e outras habilidades no seu trabalho e alcançar novos postos e crescer na sua carreira e profissão”, lembra.
 

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